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Avaliação Psicológica para Vasectomia em Curitiba

Guia Completo da Avaliação Psicológica para Vasectomia em Curitiba: Tudo O que Você Precisa Saber

  • Artigo publicado em: 11 abril, 2024
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Neste Guia você encontrará informações sobre Avaliação Psicológica para Vasectomia em Curitiba. Entenda em minutos o que é preciso para ter em mãos o seu laudo psicológico para vasectomia.

O planejamento familiar desempenha um papel vital na saúde física, emocional, econômica e social das pessoas e das famílias. Há uma promoção de autonomia, a saúde dos pais e filhos, a estabilidade econômica e a redução da gravidez não planejada.

A vasectomia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado em homens como uma forma de contracepção permanente. Durante o procedimento, os ductos deferentes, que transportam os espermatozoides, são cortados ou bloqueados, interrompendo a passagem dos espermatozoides para a ejaculação. Isso significa que, após a vasectomia, o homem não será capaz de engravidar uma parceira sexual.

A vasectomia é uma opção segura e eficaz, com uma taxa de sucesso elevada na prevenção da gravidez.

O procedimento é realizado sob anestesia local e, geralmente, leva apenas alguns minutos. A critério médico e do paciente, além da anestesia local o procedimento pode ser feito sob sedação, o que pode trazer um conforto maior ao paciente. Com repouso adequado e atividades leves e seguindo todas as recomendações, a critério médico, a recuperação leva de 3 a 5 dias.

Após a vasectomia, é necessário aguardar um período para atestar o sucesso do procedimento. Geralmente os médicos estipulam 20 ejaculações e/ou 60 dias após o procedimento para que seja feito um exame chamado espermograma. O exame é feito em laboratório, e consiste na coleta de uma amostra de sêmen para verificar se ainda há espermatozoides presentes. Com o resultado em mãos, o médico irá atestar se o espermograma está zerado e se o procedimento foi um sucesso.

É importante ressaltar que a vasectomia é uma decisão permanente e irreversível, por isso é recomendado que os homens ponderem cuidadosamente sobre a escolha, considerando suas circunstâncias pessoais e desejos reprodutivos.

Por mais que existam procedimentos de reversão de vasectomia, a taxa de sucesso varia bastante, a depender de fatores como o tempo da realização do procedimento, da idade e as condições de saúde do homem. Fazer a vasectomia já pensando na sua reversão é contraindicado e não deve ser considerado para um bom encaminhamento para a questão do planejamento familiar.

Qual a importância da avaliação psicológica para a Vasectomia: entenda o papel do psicólogo 

A avaliação psicológica no contexto da vasectomia é uma parte importante desse processo, ajudando os homens a tomar decisões informadas e a lidar com questões emocionais e psicológicas relacionadas ao planejamento familiar e à contracepção permanente.

Durante a avaliação psicológica para vasectomia iremos abordar alguns pontos essenciais para garantir uma decisão informada e o bem-estar emocional dos homens. Alguns dos pontos principais incluem:

Exploração de motivações e expectativas: O psicólogo conduz uma discussão aberta e empática para compreender as razões por trás da escolha da vasectomia. Isso inclui explorar as motivações pessoais, como o desejo de contracepção permanente, preocupações com a paternidade futura, questões de saúde, fatores relacionados ao estilo de vida, entre outros. Também são discutidas as expectativas em relação à vasectomia e seus efeitos.

Consideração do contexto pessoal: A avaliação psicológica leva em consideração o contexto pessoal e familiar do indivíduo. Isso inclui abordar o momento atual do relacionamento conjugal, a situação familiar, a estabilidade emocional, a influência de crenças culturais, entre outros fatores. Compreender o contexto ajuda a avaliar se a vasectomia é uma opção apropriada dentro da realidade de vida do indivíduo.

Exploração de dúvidas e preocupações: Durante a avaliação, são abordadas quaisquer dúvidas, preocupações ou ansiedades que o indivíduo possa ter em relação à vasectomia. Essa exploração oferece uma oportunidade para discutir possíveis receios do homem relacionados à cirurgia.

Informação sobre o procedimento e alternativas: A avaliação psicológica inclui fornecer informações detalhadas sobre o procedimento da vasectomia, seus efeitos permanentes e os cuidados pós-operatórios necessários.

Suporte emocional e aconselhamento: A avaliação psicológica oferece suporte emocional significativo, fornecendo um espaço seguro para que o homem expresse suas preocupações e sentimentos em relação à vasectomia.

Avaliação da saúde emocional: A avaliação psicológica também pode incluir um olhar especial sobre como anda a saúde emocional, a fim de garantir que a decisão de realizar a vasectomia seja tomada em um momento adequado e que não haja fatores psicológicos ou de saúde mental que possam interferir no processo de tomada de decisão.

Como é feita e como funciona a avaliação psicológica para a cirurgia de vasectomia:

A avaliação psicológica para vasectomia é feita em três encontros, os dois primeiros com duração de até 50 minutos e o terceiro um pouco mais rápido, com cerca de 30 minutos.
No primeiro encontro faremos um levantamento geral do histórico do homem, abordando os tópicos como o estado emocional, entender a forma da tomada de decisão, como o casal está com relação ao procedimento, tudo o que é esperado com o seu resultado e trazer ainda mais informações e um espaço para tirar possíveis dúvidas.

No segundo encontro será aplicado um teste psicológico, também conhecido como teste de personalidade. Este instrumento será fundamental para entender um pouco mais a personalidade do homem e colher material para a elaboração do laudo psicológico. No terceiro e último encontro é feita a entrega do laudo psicológico com a liberação para a vasectomia.

Quais os requisitos para realização da vasectomia (2024):

O amparo legal para o procedimento é baseado na Lei Federal 14.443/2022 (Lei do Planejamento Familiar). Procedimentos orientados segundo resolução 465/2023 da ANS (Agência Nacional de Saúde). Há algumas novidades e mudanças na atual Lei do Planejamento Familiar (2022):

✅ A idade mínima para o procedimento caiu para 21 anos.

✅ O homem que tiver 02 (dois) filhos nascidos vivos pode fazer o procedimento a partir dos 18 anos.

Caiu a obrigatoriedade do consentimento da parceira para que o procedimento seja liberado. Agora é exigido apenas o documento “Consentimento livre e esclarecido para cirurgia de esterilização masculina – Vasectomia” com assinatura e firma reconhecida em cartório do interessado. Este documento é fornecido pelo médico urologista durante a consulta.

✅ O tempo mínimo entre a manifestação do interesse em fazer a vasectomia e a data do procedimento continua sendo de 60 dias. Essa manifestação é feita na primeira consulta médica, onde o homem dá o início para a realização do procedimento.

Avaliação psicológica para liberação do procedimento realizada por um psicólogo com registro ativo no CRP (Conselho Regional de Psicologia) e emissão do laudo psicológico para vasectomia. Saiba que é seu direito escolher o psicólogo para realizar a sua avaliação!

Quero fazer vasectomia, o que preciso fazer? Quais são os passos?

Buscar informação de qualidade. Na internet você encontra artigos e vídeos de profissionais de saúde com informações confiáveis.

Conversar com a sua parceira e entender o que é melhor para o casal. Lembrar a questão do caráter definitivo da vasectomia e se esse ponto é compatível com o planejamento familiar do casal.

A primeira consulta com um médico deve ser, de preferência, com um médico urologista, o qual é o especialista na área e trabalha com esse tipo de procedimento. Caso seja com outro médico, você pode pedir um encaminhamento.

Dar início ao processo de avaliação psicológica para vasectomia. O médico irá encaminhar o homem para realizar a avaliação.

Juntar a documentação e os exames pré-operatórios solicitados pelo médico, juntar o laudo psicológico para vasectomia e realizar o agendamento do procedimento no hospital.

Pós operatório: é preciso seguir as recomendações médicas (medicamentos, repouso e exame de espermograma) para que o procedimento seja considerado um sucesso. A partir disso o casal estará liberado para o sexo sem nenhuma outra forma de contracepção.

Trabalho com o atendimento psicológico de homens há mais de 20 anos, ofereço um espaço de escuta e cuidado direcionado ao público masculino. Aqui você encontrará um profissional pronto para atende-lo sempre que for preciso.

A avaliação psicológica para vasectomia é feita no consultório do Psicólogo Leonardo Fd Araujo na Rua Padre Anchieta 1923, sala 909, no Bigorrilho em Curitiba, ou pode ser realizada Online através do Google Meet.

Avaliação Psicológica para Vasectomia em Curitiba. Entre em contato comigo via  Whatsapp: 41 – 9.9643-9560 Marque seu atendimento – Laudo Psicológico para Vasectomia em Curitiba

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hábitos que podem prejudicar a vida sexual no casamento

Os 10 Hábitos que podem afetar negativamente a vida sexual no casamento

  • Artigo publicado em: 27 outubro, 2023
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Não é incomum que a vida sexual em um casamento, que uma vez foi apaixonada e cheia de entusiasmo, esfrie com o tempo. Embora muitos atribuam isso à chegada dos filhos, a verdade é que existem hábitos adquiridos que podem ser os verdadeiros vilões por trás disso. Aqui dá se a importância de falar sobre hábitos que podem prejudicar a vida sexual no casamento.

Viver uma sexualidade saudável não se trata apenas de satisfazer desejos, mas de respeitar a si mesmo e manter o equilíbrio necessário para viver em sociedade, uma vez que nossa saúde psicológica está intrinsecamente ligada às nossas relações interpessoais. A tríade Autoestima – Autoimagem – Autocompaixão são evidenciadas e trabalhadas de forma positiva quando se vivencia uma vida sexual satisfatória. Ou seja, um verdadeiro combustível para a saúde emocional.

Listo abaixo os dez pontos a serem considerados, juntamente com sugestões para melhorar a intimidade em seu relacionamento:

1. Negatividade: Pensar ou falar negativamente sobre si mesmo ou sobre o seu cônjuge pode matar o desejo. A autoestima desempenha um papel importante na intimidade. Portanto, seja gentil ao abordar questões relacionadas à aparência física, promovendo uma atitude positiva em relação ao seu próprio corpo e ao de seu parceiro.

2. Falta de comunicação: Uma vida sexual satisfatória começa com uma conexão emocional forte. A falta de comunicação no casamento pode gradualmente minar a intimidade. Compartilhar emoções, medos e desejos é essencial para manter a chama acesa. O diálogo constante sobre seus desejos e necessidades é fundamental.

3. Falta de Tempo a Sós: A falta de tempo a sós como casal pode prejudicar a intimidade. À medida que as responsabilidades e compromissos cotidianos crescem, é fácil esquecer de reservar momentos de qualidade para passar juntos. Isso pode levar a uma desconexão emocional e física. É importante agendar regularmente momentos a sós para fortalecer o vínculo e manter a chama acesa.

4 Rotina: Com o tempo, o sexo pode se tornar previsível e monótono. Romper com a rotina é essencial para manter a chama acesa. Explorar novas experiências juntos pode reacender a paixão.

5. Pornografia: Embora algumas pessoas acreditem que assistir pornografia juntos pode apimentar a vida sexual, não há evidências que respaldem essa ideia. Pelo contrário, o consumo regular de pornografia pode ser prejudicial ao relacionamento e está associado a uma parcela significativa de divórcios.

6. Falta de sono: Para casais com filhos, o tempo para intimidade muitas vezes é limitado ao período após as crianças irem dormir. A privação de sono pode levar à ansiedade e falta de disposição, afetando negativamente a libido. É importante priorizar o sono para manter uma vida sexual saudável.

7. Preguiça: Assim como se exercitar, manter uma vida sexual saudável requer energia, iniciativa e, por vezes, planejamento. No entanto, é um investimento que pode tornar o seu casamento mais saudável quando ocorre regularmente.

8. Dormir com as crianças: Embora seja natural que, de vez em quando, as crianças durmam no quarto dos pais por razões de segurança ou conforto, isso se torna um problema quando se transforma em um hábito. Ou ainda quando os pais deixam seu quarto e dormem com as crianças no quarto delas. Reservar o quarto para a intimidade do casal é fundamental para manter a conexão emocional e física.

9. Falta de cuidado com o corpo: Alimentação saudável, exercícios e check-ups regulares podem impactar significativamente sua vida sexual. Problemas de saúde subjacentes podem afetar o desejo e o desempenho sexual, portanto, cuidar do seu corpo é fundamental.

10. Estresse e Pressão Excessiva: O estresse crônico e a pressão excessiva provenientes do trabalho, das finanças ou de outras fontes podem afetar negativamente a vida sexual no casamento. O estresse pode diminuir o desejo e a capacidade de se concentrar na intimidade. É essencial abordar o estresse de forma saudável, seja através de terapia, atividades relaxantes ou comunicação aberta com o cônjuge, para garantir que ele não se interponha na vida sexual do casal.

Reconhecer e enfrentar os hábitos que podem prejudicar a vida sexual no casamento é o primeiro passo para revitalizar a intimidade e a conexão emocional. Ao adotar uma abordagem consciente e amorosa em relação ao seu relacionamento, é possível superar os obstáculos que possam surgir.

A vida sexual no casamento é uma parte essencial da conexão entre parceiros. Superar os hábitos que podem prejudicá-la exige esforço mútuo e dedicação, mas os benefícios são inegáveis. Ao priorizar a intimidade e o cuidado mútuo, os casais podem fortalecer seu relacionamento e desfrutar de uma vida sexual saudável e satisfatória. Lembre-se de que, em busca de uma vida sexual mais plena, a orientação de um psicólogo pode ser de grande auxílio!

Leonardo Fd Araujo
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Intimidade e conexão emocional: os desafios de um relacionamento saudável

  • Artigo publicado em: 5 abril, 2023
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Nessas quase duas décadas de clínica já tive a oportunidade de acompanhar uma infinidade de clientes, com seus mais variados temas e demandas. Posso dizer que a cada 10 clientes, 9 trazem o tema do amor como um dos pontos centrais da terapia.

Amar é uma necessidade humana, que cada um de nós vivencia de formas e intensidades diferentes. Aqui neste texto trabalharemos tópicos e reflexões importantes para pensar e repensar como anda a sua intimidade e a conexão emocional e os desafios de um relacionamento saudável com a pessoa que você escolheu viver e amar.

Acomode-se no sofá e boa leitura, vamos lá!

Intimidade emocional e conexão:

A intimidade emocional é um ingrediente chave para um relacionamento saudável e duradouro, e pode trazer muitos benefícios para a saúde mental e emocional dos parceiros envolvidos. Por isso, é importante trabalhar para construir e manter essa conexão ao longo do tempo, mesmo diante dos desafios e obstáculos que possam surgir.
A partir do momento que os parceiros são capazes de compartilhar seus pensamentos, necessidades, sentimentos e desejos de forma honesta e aberta, cria-se um espaço de confiança e segurança mútuos.

Além disso, a intimidade emocional também inclui a capacidade de se apoiar mutuamente, de mostrar empatia e compaixão, e de se importar com o bem-estar um do outro. Quando esses elementos estão presentes em um relacionamento, os parceiros são capazes de enfrentar os desafios juntos, de construir uma vida significativa e satisfatória e de criar uma base sólida para um futuro feliz e com realizações.

É importante lembrar que a intimidade emocional não se desenvolve automaticamente em um relacionamento. Ela requer esforço, tempo e dedicação por parte de ambos os parceiros. Isso pode incluir coisas como dedicar tempo para conversas profundas, fazer atividades juntos, aprender a ouvir e apoiar um ao outro e expressar gratidão e apreciação pelo outro.

Convido você a uma reflexão sobre a intimidade e a conexão emocional e os desafios para um relacionamento saudável:

A falta de comunicação clara, honesta e respeitosa pode criar mal-entendidos, conflitos e ressentimentos, prejudicando a confiança e a intimidade do casal. Ter um espaço para falar e colocar o que se está sentindo ou pensando é algo fundamental para criar e fortalecer a intimidade e a segurança emocional na relação. Comunicar-se usando ironia, brincadeiras de mal gosto e indiretas acaba abrindo espaço para outras interpretações.

Criar e reforçar expectativas irreais: quando um dos parceiros espera que o outro corresponda a expectativas impossíveis de serem atendidas, pode gerar frustração, decepção e insatisfação na relação. Esse é um caminho certo para se ter problemas. Costumo dizer que é uma rota certa para o abismo emocional. Depositar no outro suas aspirações e desejos de forma desmedida, uma hora ou outra, irá se mostrar uma verdadeira armadilha!

Ter consciência que existem diferenças, seja de personalidade, de interesses, valores e objetivos que podem acabar gerando conflitos, incompreensões e divergências, principalmente se não forem gerenciadas com respeito e empatia. Pontos de vista diferentes, maneiras de fazer as coisas no dia a dia, seja uma pequena ou uma grande diferença. O importante é deixar espaço para que a outra pessoa se expresse como ela é, do que gosta, do que pensa. Trabalhar a empatia, colocando-se por um instante no lugar do parceiro, pode ajudar neste quesito.

Ter a vida sexual ativa e satisfatória são um desafio para qualquer casal. O descompasso com o que se espera e o que a realidade entrega pode gerar frustração e afastamento. Criar uma linha de diálogo, oferecendo ao outro um espaço seguro para conversar sobre sexo, sem julgamentos ou cobranças, são caminhos para recriar ou reforçar a ligação a dois. Ter uma vida sexual satisfatória é muito importante para a autoestima e para autoimagem. Serve ainda para reforçar os laços do relacionamento, pois cria-se um momento especial para ser vivido a dois, fortalecendo sentimentos e emoções que ambos nutrem entre si.

O “abraço apertado” da rotina e da monotonia no dia a dia podem afetar o interesse, o entusiasmo e a paixão entre o casal, tornando a relação monótona e desestimulante. Ter o “dia do casal” para sair, se divertir, pode ser uma boa pedida. Cultivar memórias afetivas positivas podem ajudar a fortalecer a relação. Criar um ambiente de leveza e harmonia, colocando programas e situações diferentes do habitual, surpreender a quem se ama com uma surpresa, por exemplo. Que tal?

A falta de tempo e de atenção dedicados ao parceiro pode gerar sentimentos de negligência, solidão e desinteresse, diminuindo a conexão e a intimidade entre o casal. O famoso “amanhã eu faço”, “a semana está muito corrida”, enfim, deixar a relação em último plano cobrará o seu preço mais cedo ou mais tarde. Dedicar-se e lembrar com carinho do parceiro é uma demonstração de amor e cuidado. Lembrando sempre que essa deve ser uma via de mão dupla! Costumamos imaginar que precisamos de coisas grandiosas para demonstrar carinho e dedicação. Um bilhete no espelho desejando um bom dia, uma mensagem carinhosa até mesmo aquele bombom que você comprou na volta de casa, situações simples que podem demonstrar atenção!

Ter confiança no parceiro é um aspecto vital de qualquer relacionamento saudável. Quando um parceiro não confia no outro, pode gerar ciúme, controle excessivo e insegurança. Aqui temos os famosos “eu duvido que você esteja nesse lugar, manda foto”, ou ainda “eu sei onde você está, estou vendo na localização”. Nesses casos a insegurança e a falta de confiança abriram portas para o controle. Essas tentativas de controlar o parceiro, podem até ter um fundamento, baseando a insegurança em algo que aconteceu no passado. Porém, sem jogar ainda mais lenha, digo que pode até ser o estopim de algo pior. Quando o parceiro joga tanta desconfiança assim, é criado um ambiente hostil, em que nada do que “o outro fizer está bom” e ainda pode acabar levando o parceiro à “cumprir a profecia autorrealizável” que está sendo apresentada. De tanto ouvir que trai, que não tem como confiar na pessoa, esta vai lá e acaba realmente fazendo algo, como se “precisasse” mostrar que o parceiro tinha razão. Esse é um processo psicológico que pode acometer os casais.

Traição e a infidelidade são situações que podem causar profunda dor, trazendo desconfiança e ressentimento, afetando a confiança e a estabilidade do relacionamento. Situação bastante frequente na clínica, seja de quem traiu ou foi traído. Em ambas a situações o que vemos é uma total desconexão com o parceiro. Se a relação chegou a esse ponto é importante refletir se realmente é possível manter o relacionamento. Perdoar é humano, é algo que nós sabemos como fazer, porém, cada pessoa tem o seu limite emocional. Respeite o seu e procure resolver como será a vida depois da traição e da infidelidade. Lembrando sempre que pedir ajuda profissional em um momento como esse é muito importante!

Problemas financeiros relacionados a dívidas, falta de dinheiro ou diferenças de valores em relação a dinheiro, podem gerar estresse, ansiedade e conflitos entre os parceiros. Novamente aqui vemos a questão da expectativa. Se um dos parceiros deseja gastar e o outro deseja poupar, haverá uma dissonância neste tema entre os dois. Se mesmo com uma negociação não for possível chegar a um acordo, o conflito irá continuar. Falta de dinheiro é um ponto bastante sensível nos relacionamentos, uma vez que dependemos dele para fazer muitas coisas, inclusive para o lazer. Abrir uma linha de diálogo e planejar o que vão fazer adiante são posturas fundamentais nesse quesito.

Problemas de saúde física ou mental, como doenças crônicas, depressão ou ansiedade, podem impactar a qualidade do relacionamento e aumentar o estresse e a sobrecarga emocional para ambos os parceiros. Essa sobrecarga pode tão grande a ponto de levar um dos parceiros a romper a relação. É fundamental ter consciência do tamanho do desafio que será cuidar da saúde do parceiro. Em casos de depressão, ansiedade e outros quadros de ordem emocional, recebo com frequência a demanda de fazer um atendimento avulso com o parceiro. Esse contato é devidamente combinado com o cliente, e serve justamente para que o parceiro possa entender de que forma pode ajudar no tratamento.

Mudanças significativas na vida de um ou de ambos os parceiros, como mudança de emprego, mudança de cidade ou país, nascimento de um filho ou morte de um ente querido, podem afetar a dinâmica e a estabilidade do relacionamento. Um dos momentos mais estressantes na vida de uma pessoa é o da mudança. Uma simples mudança de bairro já pode ser o bastante para trazer instabilidade e dificuldade em lidar com as novidades daqui por diante. Outras mudanças na vida também trazem seus desafios. O mais importante é sempre trocar, se comunicar com o parceiro e expor suas dificuldades e o que está pensando ou vivenciando sobre o assunto.

A falta de compromisso e de investimento na relação pode levar à apatia, ao desinteresse e à falta de cuidado com o parceiro, diminuindo a intimidade. Como é que vou me ter vontade de transar com alguém que não está nem aí pra mim? Ou ainda com quem me trata mal, que não me coloca como uma das prioridades? Enfim, a falta de comprometimento com o parceiro irá levar ao desinteresse, com isso a falta de comunicação e em último caso pode até ser o catalizador de uma traição. Coloque em prática a forma como gostaria de ser tratado em cada situação, trabalhe a empatia (colocar-se no lugar do outro) e reflita se está agindo ou não de forma a trazer segurança emocional ao parceiro.

Como é feito o manejo do tema relacionamentos na clínica:

Na clínica a modalidade de atendimento que trabalho é a terapia individual. Quando o assunto é relacionamentos, fazer terapia pode ser pode ser uma ferramenta importante para ajudar a melhorar a qualidade da relação. Quando um ou ambos parceiros fazem terapia individualmente, cada um pode explorar questões pessoais que possam estar afetando o relacionamento. Por exemplo: a terapia individual pode ajudar a lidar com questões de autoestima, ansiedade, depressão, traumas passados ou problemas de comunicação.

Portanto, ao trabalhar em suas próprias questões pessoais, o parceiro pode se tornar mais consciente de como elas afetam o relacionamento e pode começar a fazer mudanças positivas em sua própria vida e por consequência levar isso para a relação. Esse movimento pode trazer benefícios e novas posturas para o dia a dia do casal. Isso pode incluir aprender habilidades de comunicação mais eficazes (a comunicação não violenta, por exemplo), estabelecer limites saudáveis (ter claro os combinados e os acordos do casal) ou ainda aprender a gerenciar melhor as emoções, entendendo quais são seus limites emocionais.

Além disso, a terapia individual pode ajudar a pessoa a desenvolver uma melhor compreensão de si mesma e de suas próprias necessidades e desejos, o que pode ajudar a melhorar a dinâmica do relacionamento. Costumo colocar que é preciso cuidar de si, da sua vida e daquilo que nutre seu interior, estar bem para viver ao lado de quem lhe quer bem! Essa nova postura pode incluir aprender a expressar suas próprias necessidades de maneira clara e assertiva, aprender a lidar com conflitos de maneira construtiva ou aprender a estabelecer metas compartilhadas para o relacionamento. Em suma: comunicação, comunicação e mais um pouco de comunicação!

Como funciona a terapia individual e de casal?

Depois de uma primeira fase e de um tempo fazendo terapia individualmente, pode ser que surja a demanda para que o casal faça terapia juntos. Nesse caso faço o encaminhamento a colegas que trabalham com terapia de casal. O importante é que ambos os parceiros estejam dispostos a participar e comprometidos em trabalhar em conjunto para melhorar o relacionamento.

Aqui vai uma orientação importante: o ideal é o terapeuta de casal seja outro profissional, diferente do que atendeu individualmente cada parceiro. É preciso criar uma nova aliança terapêutica, do zero, neste caso entre o terapeuta e o casal. Vale ressaltar que é frustrante quando apenas um dos lados está procurando ajuda para evoluir como pessoa e desenvolver um novo olhar sobre o relacionamento.

Uma vez iniciada a terapia de casal, é sim possível cada parceiro continuar com a sua terapia individualmente, mesmo com uma frequência menor (quinzenalmente ou uma vez ao mês). Não há uma regra para isso, tudo dependerá do manejo adotado pelos profissionais de psicologia. A terapia individual pode ser uma ferramenta valiosa para melhorar um relacionamento e pode ser usada em conjunto com a terapia de casal para obter ainda mais benefícios.

Um resumo do manejo de questões de relacionamento e as terapias individual e de casal:

Cada parceiro pode fazer terapia individualmente por um tempo – surge a demanda de fazerem terapia de casal – cada parceiro irá trabalhar isso individualmente com seu terapeuta – irão procurar um terapeuta de casal, diferente dos terapeutas que já trabalham – iniciam juntos a terapia de casal – podem continuar também suas terapias individuais, mesmo que seja com uma frequência menor (quinzenalmente, mensalmente ou de forma esporádica).

Uma dúvida que surge e é interessante compartilhar, como a psicologia entende os relacionamentos:

Na Psicologia Analítica:

Carl Jung tinha uma abordagem bastante interessante sobre relacionamentos. Jung acreditava que os relacionamentos são um reflexo das necessidades individuais de cada pessoa e que a busca por um parceiro é, na verdade, uma busca por completude e equilíbrio.

Neste sentido, Jung fala que os relacionamentos saudáveis são baseados na individuação, ou seja, no processo de tornar-se consciente de si mesmo e desenvolver a personalidade única de cada indivíduo. Em suma, é preciso entender que no relacionamento temos duas pessoas únicas, com suas fragilidades, habilidades, desejos e sonhos. Ele acreditava ainda que o objetivo final de uma relação é a união de duas pessoas em um relacionamento completo, no qual ambas as partes se sintam realizadas.

Para Jung há ainda o aspecto da sombra (partes obscuras, e/ou desconhecidas de nós) e que muitas vezes são negadas e reprimidas. Para ele o reconhecimento da sombra é importante para que a pessoa tenha um relacionamento saudável e equilibrado. Ao trabalhar esses pontos na terapia, a pessoa pode ter uma chance de criar estratégias para lidar com essas questões. Modificando posturas e até mesmo atitudes.

E a comunicação tão falada? Jung também ressaltava a fundamental importância da comunicação aberta e honesta como uma parte essencial de qualquer relação saudável. Trabalhar a compreensão mútua, construindo uma conexão emocional satisfatória e profunda.

Em resumo, Jung enfatizava a importância da individuação, da integração da sombra e da comunicação aberta e honesta como aspectos fundamentais para um relacionamento saudável e satisfatório.

Na perspectiva da Psicologia Positiva:

Quando falamos de Psicologia Positiva, um dos autores mais consagrados mundialmente é o psicólogo norte-americano Martin Seligman. Ele enfatiza a importância de trabalhar determinadas habilidades psicológicas que podem ser aplicadas aos relacionamentos, criando uma possibilidade de melhora-los e torna-los mais satisfatórios, trabalhando a intimidade e a conexão emocional.

Seligman defende que o bem-estar e a felicidade são construídos por meio do desenvolvimento de habilidades cognitivas e emocionais, como a compaixão, resiliência e a gratidão. Ele acredita que essas habilidades são importantes para se ter um bom relacionamento, especialmente porque ajudam a cultivar a positividade e a empatia no relacionamento.

Além disso, Seligman defende a importância de valorizar e reconhecer os pontos fortes do parceiro em um relacionamento e trabalhar juntos para desenvolvê-los ainda mais. Ele também enfatiza a importância de ter metas e valores compartilhados, bem como uma visão compartilhada para o futuro do relacionamento.

Conclusão:

Espero que esse texto te ajude a entender que é sim possível construir um relacionamento saudável e duradouro, trabalhando a sua intimidade e a conexão emocional. Falamos sobre os principais desafios enfrentados pelos casais e oferecemos algumas reflexões de como superá-los. Falamos ainda sobre a importância e os benefícios da terapia individual para trabalhar questões de relacionamento. E ainda demos uma pincelada de como se dá o manejo entre a terapia individual e a terapia de casal.

Vimos que a terapia é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento pessoal, uma vez que permite que a pessoa explore suas emoções, pensamentos e comportamentos de forma mais profunda e reflexiva. Com o auxílio do terapeuta, o indivíduo pode se tornar mais consciente de suas limitações, medos e inseguranças, bem como de suas habilidades e potenciais. A partir dessa consciência, é possível trabalhar em si mesmo de forma mais efetiva, superando obstáculos e criando novas possibilidades para sua vida!

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Leonardo Fd Araujo
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A importância das técnicas de respiração para lidar com o estresse

  • Artigo publicado em: 7 março, 2022
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O estresse crônico pode ter efeitos negativos sobre a saúde física e mental.  Saiba que tirar um tempo para relaxar e utilizar técnicas de respiração para lidar com o estresse pode melhorar a qualidade do sono, aumentar a concentração e produtividade, fortalecer o sistema imunológico e promover a saúde mental e o bem-estar geral.

Cinco bons motivos para tirar um tempo para relaxar e respirar:

Reduzir o estresse:

O estresse é uma parte normal da vida, mas quando se torna crônico, pode ter efeitos negativos sobre a saúde mental e física. Tirar um tempo para relaxar e praticar técnicas de respiração pode ajudar a reduzir os níveis de estresse e promover uma sensação de calma e tranquilidade.

Melhorar a qualidade do sono:

O sono é essencial para a saúde e o bem-estar, mas muitas pessoas lutam para dormir o suficiente ou têm problemas para adormecer. Praticar técnicas de relaxamento e respiração antes de dormir pode ajudar a acalmar a mente e o corpo, promovendo um sono mais tranquilo e restaurador.

Aumentar a concentração e a produtividade:

Quando estamos estressados ou ansiosos, pode ser difícil se concentrar e realizar tarefas de forma eficiente. Praticar técnicas de respiração e relaxamento pode ajudar a clarear a mente e aumentar a concentração e a produtividade.

Fortalecer o sistema imunológico:

O estresse crônico pode afetar o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a doenças e infecções. Praticar técnicas de relaxamento e respiração pode ajudar a reduzir os níveis de estresse e fortalecer o sistema imunológico.

Melhorar a saúde mental:

A saúde mental é tão importante quanto a saúde física. Tirar um tempo para relaxar e trabalhar técnicas de respiração pode ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade e depressão, promovendo uma sensação de bem-estar e equilíbrio emocional.

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Duas técnicas de respiração que você pode fazer em casa:

A técnica de respiração 4-7-8 pode ajudar a reduzir a ansiedade e promover a sensação de calma. Para praticar essa técnica procure um local em que se sinta confortável, de preferência sente-se em uma cadeira. Agora inspire pelo nariz por 4 segundos, segure a respiração por 7 segundos e expire pela boca por 8 segundos. Você pode repetir essa sequencia por 5 vezes, se quiser pode fazer com os olhos fechados.

A técnica de respiração básica pode ser uma boa escolha para iniciantes, pois é mais aceita pela maioria das pessoas. Da mesma forma que a anterior, procure um local em que se sinta confortável, de preferência uma cadeira ou poltrona.  Coloque uma das mãos sobre o seu abdômen, bem na altura do estômago. Agora inspire pelo nariz por 4 segundos e em seguida expire pela boca por 4 segundos. A cada inspiração o seu abdômen deve “subir” e quando você solta o ar deve descer. Desta forma você estará aproveitando melhor o ar e respirando de forma mais consciente e menos automática.

Existem diversas técnicas de respiração e relaxamento, essas duas são exemplos simples que você pode começar a por em prática hoje mesmo. É importante ressaltar que as técnicas de respiração devem ser feitas de preferência utilizando e valorizando o seu diafragma. Desta forma quando você inspira, expande seu diafragma, e quando você expira, contrai-o. Desta forma irá ajudar ainda mais a acalmar o corpo e a mente!

Tire um tempo para cuidar de você! Faça um detox diário de tecnologia, procure desacelerar, você só tem a ganhar! Aproveita essas técnicas de respiração para lidar com o estresse!

 

Psicólogo Leonardo Fd Araujo (CRP 08/10907), atua há 18 anos na área de saúde mental, atendendo clientes em seu consultório em Curitiba, atuando online e oferecendo palestras presenciais e online à empresas e entidades de Curitiba e região.

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Leonardo Fd Araujo
Psicólogo em Curitiba CRP 08/10907
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Bigorrilho, Curitiba – PR

 

Fontes:
1. Anxiety and Depression Association of America. (n.d.). Diaphragmatic Breathing. https://adaa.org/understanding-anxiety/relaxation-techniques/diaphragmatic-breathing
2. Dr. Andrew Weil. (n.d.). The 4-7-8 Breath. https://www.drweil.com/videos-features/videos/the-4-7-8-breath-health-benefits-demonstration/
3. Rossi, E. (2016). Respiração e Relaxamento: Uma prática cotidiana. São Paulo: Summus Editorial.