Artigos marcados com a categoria: Vida digital

Menina desaparece após combinar encontro com rapaz pela internet

  • Artigo publicado em: 22 novembro, 2010
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Hoje o Brasil ficou conhecendo o drama de uma família de Pinhais (região metropolitana de Curitiba). A adolescente Gabrielle, de 13 anos, marcou um encontro com um rapaz pela internet e desapareceu. A família está desesperada.
 
Qualquer informação ligue para o 190 (Polícia Militar), 181 (Disque Denúncia) ou então para 41 3667-1598 (Delegacia de Pinhais-PR).

Este drama reforça o que não cansamos de alertar: cuidado com os perigos da internet. É muito importante que as famílias controlem e supervisionem o uso deste meio de comunicação. A família de Gabrielle fez o certo, tirou o acesso da menina à internet. Porém, ela continuou utilizando fora de casa.

Assista à reportagem que foi ao ar hoje no Paraná TV (22/11/2010):





Aqui no blog já escrevi algumas postagens sobre segurança digital. Vou colar alguns trechos dos artigos e onde clicar para ler na íntegra:



06/10/2010 Pesquisa revela que as adolescentes são mais vulneráveis aos perigos da internet. (clique aqui para ler na íntegra)

“A conclusão é que 48% das moças afirmam que os pais não sabem exatamente o que elas fazem na internet. Para o gerente da Ong CPP, os pais não tem familiaridade com as novas tecnologias e isso acaba dificultando a sua tomada de atitude perante o uso da internet por parte dos filhos.”



09/08/2010 Os perigos da internet: Como proteger os filhos? (clique aqui para ler na íntegra)

É importante sempre monitorar e aconselhar os filhos sobre a internet. Se o uso está exagerado, combine uma determinada quantidade de horas por dia para o uso. Procure fazer parte deste mundo digital, se você não sabe direito como utilizar o computador, faça um curso ou mesmo peça para o seu filho lhe ensinar.”



10/11/2010 Jovens burlam os pais na hora de usar a internet, estudo revela o perfil deste público (clique aqui para ler na íntegra)

“O computador há muito tempo deixou de ser apenas um acessório nas casas brasileiras. Tornou-se parte integrante do cotidiano das famílias. Mas você sabe o que seu filho faz na internet? Será que ele está realmente seguro?


Qualquer dúvida ou sugestão, deixe o seu comentário!

Espero que em poucos dias venha a notícia do reencontro da Gabrielle com a família!

Tenham uma ótima semana!!

Leonardo Fd Araujo CRP 08/10907
Psicólogo e Coach
Tel: 3093-6222

Rua Padre Anchieta, nº 1923, sala 909
Bigorrilho – Curitiba

Jovens burlam os pais na hora de usar a internet, estudo revela o perfil deste público

  • Artigo publicado em: 10 novembro, 2010
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O computador há muito tempo deixou de ser apenas um acessório nas casas brasileiras. Tornou-se parte integrante do cotidiano das famílias. Mas você sabe o que seu filho faz na internet? Será que ele está realmente seguro?
A empresa McAfee divulgou uma pesquisa feita com 400 jovens entre 13 e 17 anos sobre a segurança na internet. O estudo revelou que 77% deles acessam a internet todos os dias, destes, 89% pelo computador de mesa. Revelou ainda que 49% também acessam a rede pelo notebook e 25% pelo celular. Ou seja, a internet cada vez mais está sendo acessada de qualquer lugar, não só de casa.
Há dados que chamam a atenção. 79% dos jovens pesquisados acreditam estarem seguros na internet. Com relação aos pais, 53% escondem deles o que realmente fazem pela rede. Isso nos faz pensar na segurança dos menores. Será que eles estão realmente seguros?
A pesquisa levantou ainda as atividades que os jovens mais utilizam na rede: 83% participam de algum tipo de rede social, 82% utilizam o MSN e similares, 79% o email e 67% compartilham fotos.
Ainda sobre a segurança, a pesquisa revelou que 71% destes jovens atualizam com freqüência seus perfis nas redes sociais. O preocupante é que 33% compartilham fotos pessoais com pessoas desconhecidas, 22% divulgam o número do celular e 21% o nome da escola. Com esses dados, um pedófilo, estuprador ou qualquer um que seja, pode facilmente encontrar o menor. Pois sabe quem é (pela foto), sabe onde estuda e sabe o seu telefone! É realmente preocupante!
O fato é que a internet é uma extensão do “mundo real” só que nem todos ainda perceberam isso. Os pais, que muitas vezes não tem familiaridade com a rede, passam batido por essa tecnologia e deixam os filhos um tanto quanto soltos. É importante impor limites, horários, períodos que se pode usar a rede. Dependendo da idade, até mesmo conversar com o adolescente para compartilhar informações pessoais com os pais.
Aqui que está uma questão chave: a confiança. Se o filho não fala para o pai o que faz na web, é sinal que não sente segurança em contar. Seja porque não vai entender, ou então vai brigar. Por isso é tão importante estabelecer uma relação de confiança com os filhos, para que na fase da adolescência a conversa e o diálogo sejam mais abertos.
No vídeo abaixo há uma reportagem do Jornal Hoje (10/11/2010) sobre essa pesquisa, um especialista em segurança digital levanta a possibilidade de instalar um software espião no computador dos filhos como uma medida de segurança. E você, o que acha disso?
É realmente preciso quebrar a privacidade e a individualidade do filho? Ou o melhor é estabelecer regras e diálogo? Deixe o seu comentário!
Leia também outras duas postagens que fiz sobre o tema:

Tenham todos uma ótima tarde!

Fonte dos dados da pesquisa: G1

Leonardo Fd Araujo CRP 08/10907
Psicólogo e Coach
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Pesquisa revela que as adolescentes são mais vulneráveis aos perigos da internet

  • Artigo publicado em: 6 outubro, 2010
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Pesquisa da Ong Plan Brasil e da Parceria para a Proteção da Criança e do Adolescente mostrou que 80% das adolescentes brasileiras não se sentem seguras ao utilizar a internet.
A pesquisa denominada “Adolescentes Brasileiras em um Mundo Digital” contou com a participação de 400 jovens em todo o Brasil com questionários aplicados pela internet, e também de forma presencial em escolas privadas e públicas de São Paulo e Santo André-SP em 49 meninos e 44 meninas.
A conclusão é que 48% das moças afirmam que os pais não sabem exatamente o que elas fazem na internet. Para o gerente da Ong CPP, os pais não tem familiaridade com as novas tecnologias e isso acaba dificultando a sua tomada de atitude perante o uso da internet por parte dos filhos.
Cerca de 60% das adolescentes dizem conhecer os perigos da grande rede, mesmo sem saber ao certo como se defender de situações de risco. O preocupante é que apenas um terço delas declara saber o que fazer diante do perigo na internet.
A questão do desconhecimento dos pais é ainda maior nas classes com menor renda. Um dos motivos é o baixo entendimento dos pais frente às novas tecnologias, e o outro é que os adolescentes geralmente tem acesso à rede em lan-houses, fora do alcance dos pais.
Para Rossi, as meninas são as maiores vítimas dos perigos da internet. Mesmo por que na “vida real”, fora da internet, já há um maior índice de abuso e exploração sexual de adolescentes. Ainda segundo Rossi, outro ponto de alerta é a sexualidade precoce, principalmente nas camadas de baixa renda.
Recentemente aqui no blog escrevi um post sobre os “Perigos da Internet: Como proteger os seus filhos?” Vale à pena ler!
Abaixo, uma reportagem do Jornal Hoje 06/10/2010 tratando um pouco sobre o resultado do estudo da Ong CPP:

Tenham todos uma ótima tarde!
Leonardo Fd Araujo CRP 08/10907
Psicólogo e Coach
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Rua Padre Anchieta, nº 1923, sala 909
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Rapaz se suicida após ter imagens íntimas publicadas na internet

  • Artigo publicado em: 1 outubro, 2010
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O jovem Tyler Clementi, de 18 anos, estudava e morava no campus de uma universidade em Nova Jersey – Eua. O dormitório era dividido com o colega de quarto Dharum Ravi. Certo dia, o jovem pediu a Ravi, um pouco de privacidade. Ele atendeu, mas deixou uma webcam ligada no quarto. As imagens gravadas mostravam Tyler beijando outro rapaz. As cenas foram parar na internet.
Inconformado, o jovem que teve a sua privacidade violada deixou uma mensagem na internet e se jogou de uma ponte. Segundo reportagem do Jornal Hoje (Tv Globo), o jovem Tyler era tímido e que provavelmente nunca havia falado com a sua família sobre sua opção sexual.
Esse caso retrata o lado mais sombrio do bullying, como se deu na internet, denominamos de cyberbullying. Os “colegas” do jovem que teve sua privacidade violada, na verdade cometeram um crime. Ninguém tem o direito de violar a privacidade de ninguém. O que você faz dentro de sua casa, é de inteiro interesse seu, de mais ninguém. Sem contar que no caso em questão o jovem havia pedido privacidade ao seu colega de quarto. Qualquer pessoa com o mínimo de senso crítico entenderia o recado. O pior de tudo é que não se trata de pessoas pouco esclarecidas, estamos falando de universitários
Cabe agora a justiça americana apurar os fatos e punir os culpados. Não podemos ver casos como esse passando em branco. Não é a primeira vez que um caso de cyberbullying termina com suicídio. Em uma pesquisa rápida pude apurar outros casos, vejam:
Mas e o suicídio?
É mais do que evidente que as pessoas que sofrem esse tipo de violência ficam fragilizadas. Se houver alguma psicopatologia latente ou em curso, como a depressão, o risco de suicídio é muito alto. Vários outros fatores somados ao cyberbullying também podem contribuir para um fim trágico: baixa autoestima, estreitamento do círculo social, baixo nível de diálogo com familiares, abuso de drogas.
Mas o que é cyberbullying?
Nada mais é que o bullying no meio cibernético. Com o avanço da internet, os casos físicos passaram em parte para o virtual. Há diversas modalidades de cyberbullying, aqui vão algumas delas:
intimidação e ameaças (usar o pseudo anonimato da rede para ameaçar e intimidar os outros)
calúnia e difamação (inventar mentiras sobre alguém e sair espalhando pela rede)
publicação indevida de fotos e vídeos (como o caso relatado nesse post, as imagens do rapaz foram parar na internet sem sua autorização)
montagens com fotos (as vezes na brincadeira pegam uma foto um pouco mais descontraída e fazem uma montagem em cima, deturpando alguma característica da pessoa ou inventando algo)
Estou sofrendo de cyberbullying, o que devo fazer?
Como vimos, há diversos tipos de violência ligadas ao cyberbullying. O mais importante de tudo é buscar ajuda! Não sofra em silêncio!! Antes de qualquer coisa, divida a sua angústia com seus pais ou com alguém próximo que seja confiável, eles serão o seu porto seguro! Feito isso, caso fique decidido buscar os seus direitos, procure um advogado e também uma delegacia especializada em crimes virtuais (clique aqui e consulte). Se não houver uma em seu estado pode ser uma delegacia convencional. 
Com essas três medidas, você se sentirá um pouco mais seguro e ciente de seus direitos, e saberá se cabe ou não entrar com uma ação judicial contra o autor do cyberbullying.
Em relação ao aspecto emocional, é interessante procurar um profissional para desabafar. Os pais são sem dúvida um porto seguro, mas com o calor dos acontecimentos podem não ser bons ouvintes. O profissional psicólogo é uma pessoa neutra, não fará julgamentos de valor e muito menos dizer se você está certo ou errado, ou colocar o que você deveria ter feito. É importante botar para fora o que fica entalado na garganta, o efeito prático desse desabafo começa a ser sentido logo nas primeiras sessões de psicoterapia.
Então meus leitores, é isso. Cuidado com o cyberbullying. Se você estiver sofrendo com isso, peça ajuda! Procure os seus direitos! Se não estiver conseguindo se recuperar emocionalmente, procure um psicólogo para desabafar!
E também ouçam no post anterior uma verdadeira aula sobre o Bullying na Band News FM, com a participação de diversos profissionais e testemunhos.
Tenham todos um ótimo final de semana!
Leonardo Fd Araujo CRP 08/10907
Psicólogo e Coach
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Os perigos da internet: Como proteger os filhos?

  • Artigo publicado em: 9 agosto, 2010
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09/08/2010


A grande rede é uma ótima fonte de entretenimento e informação, mas como tudo na vida a moderação é fundamental. Com a internet não haveria de ser diferente. Acho interessante ressaltar o ponto levantado no estudo publicado na semana passada: a semelhança entre os sinais e sintomas do vício em internet com outros vícios. Isso deve servir de alerta aos pais.

Vou enumerar cinco dos sinais mais importantes e fáceis de detectar um possível vício em internet:

mudança repentina ou gradual no comportamento: o adolescente aparenta estar mais impulsivo e grosseiro com os pais;
isolamento: o jovem fica muitas horas por dia encerrado no quarto, e prefere ficar lá a desempenhar atividades com amigos ou familiares;
alteração no padrão de sono: o jovem passa a dormir muito tarde, dorme pouco. Isso acarreta problemas de concentração nos estudos, bem como na retenção de conteúdos, pois a memória de curto prazo fica comprometida;
queda no desempenho escolar: com as horas na frente do computador aumentando, e os livros de deixados de lado, as notas na escola começam a cair. Também por culpa da alteração do padrão de sono;
alteração repentina ou gradual do círculo de amizades: o jovem “perde” os amigos ou então faz outros apenas pela internet. As amizades passam a ser rasas e puramente digitais.



Dicas de como proteger e orientar

É importante sempre monitorar e aconselhar os filhos sobre a internet. Se o uso está exagerado, combine uma determinada quantidade de horas por dia para o uso. O mesmo vale para o videogame, que por sinal o vício é bem semelhante ao da internet.

Procure fazer parte deste mundo digital, se você não sabe direito como utilizar o computador, faça um curso ou mesmo peça para o seu filho lhe ensinar.


É sempre importante orientar com relação a:

salas de bate-papo, whatsapp, skype: o perigo pode estar em falsas amizades. Muitos pedófilos utilizam essas salas para conseguir fotos ou até marcar encontros com menores. Essas fotos podem ser manipuladas e distribuídas pela rede, fugindo completamente do controle.

Twitter, Facebook e Myspace: orientar o adolescente para ter cuidado com o que se diz e se faz nas redes sociais. A internet é uma extensão da “vida real”, atos reprováveis o são dentro ou fora dela. As redes sociais são uma ferramenta interessante para manter contato com pessoas de interesse semelhante, porém é um alvo fácil de todo o tipo de absurdos. Há diversos casos de perfis falsos, em que alguém se passa por outra pessoa, com fotos e tudo mais. Há também casos de cyberbullying que seria o bullying dentro da internet. Recentemente jogadores do Santos foram flagrados discutindo com torcedores via twitcam (usuários do Twitter tem acesso a webcam, e as imagens são distrubuídas entre eles).

Fotologs: essa moda passou há pouco tempo. Mas o que preocupava era que adolescentes, principalmente meninas, exibiam-se em poses pra lá de sensuais. Uma vez publicadas, essas fotos podem ser usadas em sites de pornografia, perdendo-se completamente o controle.

Youtube: podemos dizer que é uma febre do momento fazer vídeos e colocar na rede. A grande maioria dos vídeos é completamente inocente, como mostrar o cachorro brincando para os amigos, ou então mostrar um jeito diferente de andar de bicicleta. O problema é quando são feitas cenas comprometedoras, até de cunho sexual, e os vídeos são publicados na rede. Assim como no caso das fotos, perde-se completamente o controle. Diversos casos foram relatados na mídia recentemente.

Jogos eletrônicos: a recomendação é verificar a faixa etária a que o jogo se destina. Se há uma determinação é porque o conteúdo do jogo pode apresentar cenas de violência, sangue, palavrões e tantas outras coisas. Se um jogo é recomendado para maiores de 16 anos, não deve ser jogado por um adolescente de 12 ou então por uma criança de 8 anos. 
A atual classificação indicativa para jogos eletrônicos no Brasil é a seguinte: Livre, 10 anos, 12, 14, 16 e 18 anos. No site do Ministério da Justiça é possível consultar a classificação de jogos eletrônicos, filmes e programas de TV! Visite: http://portal.mj.gov.br/Classificacao/data/Pages/MJ6BC270E8PTBRNN.htm


Essas dicas são gerais, cada caso é particular. Se você tiver alguma dúvida, deixe um comentário ou me envie um e-mail!

Tenham todos uma ótima semana!
Leonardo Fd Araujo CRP 08/10907
Psicólogo e Coach
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