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Ghosting: O Silêncio Ensurdecedor que Ecoa no Coração

 

Um novo fantasma ronda os relacionamentos atuais: o ghosting

Em tempos de conexões instantâneas e conversas rápidas, essa prática tem se tornado frequente, que consiste em desaparecer subitamente da vida de alguém sem dar explicações, tem se tornado cada vez mais comum, deixando para trás um rastro de dúvidas, inseguranças e corações feridos. Ghosting é um termo inglês que se refere ao ato de ignorar alguém sem dar explicações ou aviso prévio. A palavra deriva de “ghost”, que significa “fantasma” em português. Mas como entender esse comportamento que transforma o silêncio em uma presença incômoda e dolorosa?

Imagine a seguinte situação: você conhece alguém interessante, a conversa flui, a conexão parece promissora. O palco pode ser um aplicativo de relacionamento como o Tinder, ou até mesmo alguém que você conheceu de outra forma. Mensagens são trocadas diariamente, emojis apaixonados colorem a tela do celular, planos começam a ser traçados. Então, do nada, o silêncio. Mensagens visualizadas e não respondidas, ligações que caem na caixa postal, a presença online que se torna um fantasma. Você tenta entender o que aconteceu, revira as conversas em busca de um sinal, uma pista, uma justificativa. Mas o silêncio é a única resposta. Você se torna um detetive investigando migalhas de atenção, torturado pela falta de um ponto final.

O ghosting, apesar de aparentemente simples e indolor para quem o pratica, pode ter um impacto profundo na saúde mental e emocional de quem é ignorado.

A falta de uma explicação clara gera um turbilhão de sentimentos conflitantes:

Rejeição: A sensação de descarte, de não ser importante o suficiente para merecer ao menos uma despedida.
Insegurança: “O que eu fiz de errado?”, “Eu não sou suficientemente bom?”. As dúvidas corroem a autoestima, gerando ansiedade e insegurança nas próximas relações.
Culpa: A tendência natural é buscar as razões para o sumiço em si mesmo, questionando atitudes e comportamentos. “E se eu tivesse dito ou feito algo diferente?”.
Dificuldade em seguir em frente: Sem um ponto final, a mente cria cenários e expectativas, alimentando a esperança de uma reconciliação que dificilmente virá. A ferida fica aberta, atrapalhando a superação e a possibilidade de novos encontros.

Lidando com o fantasma do silêncio:

A situação foge do controle, por mais que a pessoa queira manter contato, do outro lado só o silêncio. É importante refletir sobre alguns pontos para tentar minimizar os danos emocionais.

• Reconheça seus sentimentos: Negar a dor ou minimizar a importância do que aconteceu só irá prolongar o sofrimento. Permita-se sentir a tristeza, a raiva, a frustração. Toda reparação, toda a cura emocional precede algum nível de dor. É importante vivenciar isso e entender o caminho a seguir.
• Quebre o ciclo da culpa: O ghosting diz mais sobre quem o pratica do que sobre quem é ignorado. Lembre-se que você não pode controlar as ações do outro, apenas as suas. Nesse sentido, libertar-se de sentimentos de insuficiência, ou mesmo de “não sou tão bom para a pessoa” é um caminho para quebrar esse ciclo.
• Estabeleça limites: Se a pessoa reaparecer como se nada tivesse acontecido, converse abertamente sobre o ocorrido e seus sentimentos. Deixe claro que esse tipo de comportamento é inaceitável para você. A autopreservação deve ser uma tônica, pois assim, com você em primeiro lugar, fica mais fácil dizer não!
• Concentre-se em sua recuperação: Invista em atividades prazerosas, fortaleça os laços com amigos e familiares, e procure ajuda de um psicólogo se sentir necessidade. A terapia pode te ajudar a lidar com as emoções dolorosas, a reconstruir sua autoestima e a desenvolver relacionamentos mais saudáveis.

Ghosting nas telas:

“Ele” (Her, 2013) de Spike Jonze.
O filme, estrelado por Joaquin Phoenix (Theodore), explora a relação de um homem solitário com um sistema operacional dotado de inteligência artificial chamado Samantha (voz de Scarlett Johansson). Apesar de não ser o tema central, o filme ilustra de forma sensível o impacto de um “desaparecimento” abrupto em um relacionamento, mesmo que nesse caso seja um sistema operacional quem rompe o contato.

Conclusão:
O ghosting, embora pareça ser uma prática simples e cada vez mais comum na era digital, deixa marcas profundas naqueles que o vivenciam. É fundamental romper o silêncio que aprisiona a dor do ghosting, acolhendo os sentimentos, ressignificando a culpa e reconhecendo o valor próprio. Buscar apoio profissional pode ser o primeiro passo para trilhar um caminho de cura, aprendendo a construir relações mais saudáveis e conscientes, livres do fantasma do silêncio.

No consultório o tema é bastante frequente, o mais importante é falar, trabalhar a questão de forma saudável a fim de supera-la! Lembre-se: você merece respeito, clareza e afeto genuíno em suas relações. Não hesite em buscar ajuda para superar as feridas do ghosting e abrir seu coração para conexões mais autênticas. Agende uma consulta e descubra como a terapia pode te auxiliar nesse processo! Pode contar comigo!

 

Leonardo Fd Araujo – Doctoralia.com.br
Leonardo Fd Araujo
Psicólogo em Curitiba CRP 08/10907
Terapia | Terapia Online | Palestras
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41 – 9.9643-9560
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Artigo : Um novo fantasma ronda os relacionamentos atuais: o ghosting

Namoro na internet: sonho ou pesadelo?

  • Artigo publicado em: 18 julho, 2018
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Desde que a internet foi aberta comercialmente nos idos dos anos 1990 as pessoas começaram a namorar virtualmente. Com a novidade de que finalmente era possível conhecer alguém, conversar, namorar, ter DR, transar e terminar: tudo pela internet.

Algumas pessoas começam a namorar pela internet por falta de opção, e outras por opção mesmo. Umas por terem fracassado nas tentativas de conhecer o amor pessoalmente. Outras por sentirem-se mais integradas à tecnologia e o namoro acabar transcorrendo naturalmente por meio digital.

No decorrer do tempo muitos casais se formaram a partir da internet, todo mundo conhece algum casal que se conheceu pela internet. No consultório acompanhei alguns casos de namoros virtuais que se transformaram em casamentos reais. Com toda a pompa sonhada e fora do universo de zeros e uns.

Houve uma evolução interessante nesta área. Antes era o bate-papo, o mIRC, o ICQ, Msn, Orkut (calma, não sou tão velho assim!)…depois o Facebook, Instagram, Whatsapp e os aplicativos de namoro como o Tinder. O que muda é que nos aplicativos as pessoas estão lá pra isso: namorar/ficar/conhecer/transar, o que quiserem. Antes as pessoas “se conheciam” através de salas de bate papo, trocando longas e longas conversas durante semanas, meses e até anos, em alguns casos morando até em países diferentes!

Porém, nem tudo são flores. E quando é chegado o dia de conhecer pessoalmente a pessoa, como agir? Nestes casos há um misto de euforia, insegurança, medo, alegria, uma montanha russa de emoções. Sendo os dois adultos, crescidos e criados, não vejo nenhum problema em namorar por um tempo pela internet e depois experimentar essa relação no “mundo real”. Coloco entre aspas, pois a internet também faz parte do mundo real, o que muda apenas é a interface, no caso podemos usar desde mensagens de texto até vídeo chamada.

O índice de sucesso na formação de casais que se conheceram pela internet pode até ser considerado baixo. Por experiência clínica as frustrações ocorrem em uma quantidade muito maior do que os sucessos nessa área.

A principal questão que vejo é a importância quanto ao comunicar o que está procurando, e isso desde o começo! Há uma preocupação em se apresentar nas fotos de forma sensual e bela, mas e suas intenções reais, quais são? Se você quer apenas conhecer alguém para transar, sem nada sério, é preciso deixar isso claro desde o começo. Ao passo que se você tiver o interesse em conhecer alguém para namorar firme, também deve comunicar de forma aberta. O que não pode é um dos lados entrar “enganado” na história.

Como conhecer alguém legal pela internet? Conheci alguém pelo Tinder, quais cuidados devo tomar? Como funciona namoro pela internet?

O risco dos Perfis Fake

Sim, esse é um problema bastante recorrente na internet! As pessoas fazem se passar por quem não são, forjam perfis com fotos de outras pessoas, montam um personagem com o simples intuito de enganar. Isso é muito triste e é até um pouco complicado de entender, mas acontece e muito!

Portanto, se vocês já se falam há um tempo, mas nunca se viram pessoalmente. Ou até mesmo há recusa da outra pessoa em fazer uma vídeo chamada, desconfie. Pedir para pessoa mandar fotos apenas, pode não ser o bastante para “provar” que existe. Por vídeo fica muito mais difícil de forjar.

Há um programa na MTV chamado Catfish (há também a versão Brasileira) demonstra casos e mais casos relacionamentos baseados em perfis fake. O enredo é quase sempre o mesmo, uma pessoa conheceu alguém pela internet e está se relacionando há meses e até anos. Mas as coisas algumas vezes não se encaixam e fica tudo meio “estranho”. É aqui que a equipe do programa entra. Com um trabalho de investigação, vão atrás de fotos, contatos e lugares, até conseguir alguma pista. Tendo isso em mãos conversam com a pessoa e dizem que descobriram algo sobre elas e que querem conversar sobre estar enganando alguém. No final promovem o encontro entre o fake e a pessoa que foi enganada.

É um programa muito interessante, pois demonstra de forma nua e crua os dois lados da moeda: de um lado alguém carente que acredita que a pessoa do outro lado é alguém legal e que vale a pena se relacionar e investir em um namoro pela internet. De outro lado o fake, uma pessoa (que agem até em duplas e trios) que inventam uma identidade que não é a sua, e que acaba destruindo sonhos e sentimentos de quem acreditou nelas.

Portanto, na internet e fora dela, desconfie quando a história é boa demais para ser verdade. Investigue, vá atrás, peça ajuda a alguém e não se deixe enganar. O estrago na sua vida pode ser muito grande!

Para ilustrar esse texto convido vocês a assistir a um miniDoc que participei com a V Filmes, tenho certeza que vocês vão gostar e entender mais sobre o namoro pela internet como funciona!

Duvidas, críticas e sugestões? Estou aqui para te ajudar. Pode me enviar um e-mail: atendimento@psicologoemcuritiba.com.br ou me mandar um Whats 41 – 9.9643-9560.

Até mais!

Leonardo Fd Araujo
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Artigo: Namoro pela internet como funciona?

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Pokémon Go – um novo desafio para o uso consciente do celular

  • Artigo publicado em: 13 julho, 2016
  • Categorias:
13/07/2016
No começo do mês a Nintendo lançou um novo game para celular chamado Pokémon Go. Nele os jogadores literalmente andam pelas ruas das cidades caçando “bichinhos” virtuais, os pokémons. É uma versão em game para celular de um já aclamado desenho animado. Por enquanto o jogo está liberado nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Alemanha. Logo virá também para o Brasil.
 
A questão é que para capturar os pokémons, os jogadores precisam ficar de olho no celular e ir andando pela cidade até chegar onde os “bichinhos” se escondem. Não importa onde estejam, em uma estação de metrô ou dentro de um museu, os jogadores vão até lá para captura-los. Através da tecnologia de realidade aumentada, o jogador liga a câmera do celular e consegue “ver” os pokémons escondidos e captura-los.
 
O sistema de realidade aumentada do Pokémon Go
Do ponto de vista do entretenimento é um avanço grande, pois é algo inédito na história dos games. Agora, do ponto de vista do uso excessivo ou inadequado do celular, é algo que será um desafio. Em menos de uma semana de lançado, há relatos de atropelamentos e até assaltos. Sim, uma garota na Pensilvânia estava atravessando a rua no momento em que caçava pokémons e veio a ser atropelada. Em outro caso um jogador foi roubado enquanto se aproximava do ponto de uma caçada em um parque, teve o carro e o celular levados por ladrões que usaram o sistema de localização para chegar até a vítima. Na Austrália a polícia lançou um alerta para que os jogadores prestem atenção ao andar pelas ruas. Nos EUA o aviso foi para não usarem o game enquanto dirigem!
 
É fato notório que muitas pessoas não tem tido um comportamento consciente na hora de usar o celular, principalmente enquanto trocam mensagens. Pessoas andam pelas ruas sem prestar atenção à sua volta e até mesmo o fazem enquanto dirigem, colocando vidas em risco. Sem falar que podemos estar deixando de viver intensamente vários momentos devido ao uso compulsivo dos aplicativos de celular.
À esquerda uma cena de um museu de Amsterdã e a tela “Ronda Noturna”, do holandrês Rembrandt, sendo “menosprezada” pelos visitantes. À direita uma cena cotidiana, amigos em um evento enfocando a distância entre o real e o digital.
Em meu trabalho no consultório lido diariamente com questões ligadas à vida digital de meus clientes. É fácil perceber as implicações que essas questões tem na saúde emocional deles. O público e os assuntos podem variar, mas o comportamento tende a ser semelhante. Podem ser adolescentes que ficam alienados em seu mundo digital e se esquecem da vida real, e ainda pais e mães que passam horas dedicadas às atualizações das redes sociais e se esquecem da família. As implicações podem ser as mais diversas, desde queda no rendimento escolar no caso dos adolescentes e até brigas e desentendimentos entre casais ou pais e filhos.
 
É urgente que façamos uma reflexão de como estamos lidando com as tecnologias. Elas estão aí para nos auxiliar e nos entreter, não para nos escravizar. Tanto em meu consultório, como em minhas palestras, coloco que: “o problema não são as tecnologias, mas sim o mau uso que damos a elas!”.
 
Esta nova modalidade de game, como é o caso do Pokémon Go, coloca em xeque como é que nós lidamos com a tecnologia. Vamos trocar contatos reais por virtuais? Trocaremos momentos reais com os amigos a horas de caçadas virtuais? Andaremos pelas ruas como “zumbis digitais” vidrados em um equipamento tecnológico? São questões que todos nós precisamos nos fazer.
 
A bola da vez, que em breve será lançada no Brasil, é esse game da Nintendo. Mas, futuramente, outros games ou modos de jogo serão a febre do momento. Este em especial, por ser de baixo custo, terá um apelo inicial muito grande. A princípio trata-se de um jogo “Freemium”, é grátis para jogar, mas é possível “acelerar o progresso” comprando créditos com dinheiro. Segundo a BBC Brasil, os usuários do game estão jogando, em média, cerca de 43 minutos por dia, superando o uso do Whatsapp, Instagram, Snapchat e Facebook Messenger.
 

Não preciso de nenhuma bola de cristal para saber que haverá muito questionamento nos próximos meses em cima deste game, até que um dia a febre trocará de nome ou de console. Daqui uns anos a febre será com os equipamentos de Realidade Virtual, que agora ainda estão muito caros, mas logo irão se popularizar.

Gear VR da Samsung

 

Algo que também sempre coloco: não sou e nunca fui contra tecnologia, muito pelo contrário! Acredito que o advento da internet foi uma das maiores conquistas da humanidade. Graças a ela estamos nos comunicando, estudando e trocando informações como nunca! Meu contato com tecnologia começou cedo, por volta dos 5 anos de idade meu pai comprou o seu primeiro computador pessoal, um TK-85 com “incríveis” 16kb de memória! Para a época era algo significativo. Cresci com computadores e videogames, mas lembro que sempre que possível as brincadeiras na rua eram a maior pedida. A grande questão, como tudo na nossa história, precisamos aprender a lidar com os excessos e sempre que possível levantar uma dúvida sobre como está o nosso comportamento. Também já exagerei no uso de tecnologia quando mais novo e sei como isso pode ser prejudicial.
 
Fica então um alerta aos pais e educadores, preparem-se para a onda do Pokémon Go, que pelo visto virá como um verdadeiro Tsunami! Ah, mas não pensem que isso é “só coisa de adolescente”, tem muito marmanjo se entregando a esta nova mania. É realmente um jogo que está conquistando o coração de muitos gamers.
 

 

Conheça meu trabalho como palestrante na área de Vida Digital e Comportamento humano, convido a assistir à divulgação de minhas palestras para Sipat e eventos:
Maiores informações aqui mesmo no meu site:
Leonardo Fd Araujo
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Relacionamentos e a Vida Digital – Coluna do Leitor

  • Artigo publicado em: 27 novembro, 2015
  • Categorias:
Recebi um e-mail da S., ela tem entre 35 e 39 anos e nos envia a seguinte questão:
 
“Olá Leonardo,
Namoro um rapaz há cerca de 6 anos. De dois anos para cá, depois que começamos a usar de maneira mais intensa o smartphone, estou ficando cada vez mais ciumenta. Nós não moramos juntos, mas nos falamos o dia todo pelo Whatsapp. Trocamos muitas mensagens sobre os mais variados assuntos. Mas, lá no fundo, sempre fico tentando saber o que ele está fazendo ou pensando. Por vezes peço para ele provar se está falando a verdade, tirando uma foto de onde está. Já me peguei procurando por horas algum sinal de traição no seu Facebook. Vasculhei o celular dele por mais de uma vez, mas nunca encontrei nada. Ele é um pouco mais novo do que eu, é um cara que chama a atenção por onde passa, fico insegura e tenho medo que ele me traia. É normal sentir tanto ciúme assim? Às vezes sinto como se estivesse querendo colocar uma coleira nele! Como vi que você trabalha com esse tipo de assunto, gostaria de saber a sua opinião. Obrigada!”
 
 
Olá S.
 
Primeiramente muito obrigado por participar aqui da coluna do leitor, será uma satisfação poder responder à sua questão. Apenas para esclarecer, todo e qualquer dado que pudesse comprometer o seu anonimato foi propositalmente alterado no seu relato aqui publicado. 
 
Há vários pontos que precisamos levantar na sua questão. Primeiramente sobre a sua insegurança: é muito importante que a mulher trabalhe sua autoestima sempre que possível. Talvez procurar se nutrir e se cercar de coisas positivas sobre você, sobre seu trabalho seja uma boa pedida. Trabalhar os seus aspectos femininos, soltar a mulher que existe dentro de você. Se arrumar, pintar as unhas, praticar uma atividade física, procurar ficar perto de pessoas que a joguem para cima, não para baixo. Essas são dicas comuns a todos os casos de baixa autoestima e insegurança.
 
Estar insegura em um relacionamento é algo perfeitamente natural. Procurar pensar o que está despertando essa insegurança é fundamental. Você comenta que o rapaz é mais novo que você e que chama a atenção, isso a deixa insegura? Saiba que o homem tem a tendência a gostar da mulher que se mostre firme e confiante. A sua insegurança pode minar algumas características positivas suas, e por final, prejudicar o seu relacionamento amoroso.
 
Em minhas palestras, sobre vida digital e vício digital, trabalho muito essa questão dos ciúmes em tempos de internet e redes sociais. Cada vez mais os casais estão entrando de cabeça na onda das mensagens instantâneas. Trocam dezenas, até centenas de mensagens durante o dia. Todas essas palavras trocadas não significam que estejam realmente se comunicando, mas sim se controlando e cercando um ao outro. Ocorre muitas vezes o que chamo de tentativa de controle. Ela é utópica, pois é impossível controlar de forma absoluta, como também é impossível tentar saber o que o outro está pensando. 
 
Questões como a sua são recorrentes em meu consultório. Vejo muitas pessoas sofrerem por não saberem o que o parceiro ou a parceira estão fazendo ou pensando. Sempre costumo perguntar: e você? O que você anda fazendo e pensando? Já parou para observar isso? Se a resposta mais óbvia for “atualmente ando vasculhando a vida digital do meu namorado e fico insegura com isso. Trocamos dezenas de mensagens por dia e sempre procuro saber o que ele está fazendo”, então a luz vermelha de alerta está acesa.
 
Outro ponto que sempre trabalho com meus clientes é a “teoria dos conjuntos”. Aquela mesma da matemática. Existe o Conjunto A (você) e o conjunto B (seu namorado), e temos ainda a intersecção de A com B. Neste ponto estão as coisas que vocês compartilham: seus amigos, as saídas, o tempo que passam juntos. Porém, há ainda uma parte que não é compartilhada, pois cada um tem a sua rotina de trabalho, estudos e vida social. A união entre duas pessoas nunca será uma fusão. São duas pessoas distintas, com suas questões, rotinas e cotidianos próprios. E quanto a isso, não há muito o que possamos fazer. O importante é viver verdadeiramente a relação, é a partir disso que a confiança e o companheirismo ficam fortalecidos. Aproveitar cada segundo que vocês estiverem juntos. Poxa, a vida é muito curta, precisamos aproveita-la ao máximo!!!
 
Há uma frase do Osho bastante interessante que ilustra bem o que estou tentando colocar. Com todas essas características colocadas, nos remete ainda a questão da Posse. Que também é algo utópico, pois ninguém pode ter a posse de outra pessoa. Somos todos seres livres, com características próprias, com qualidades e defeitos, é isso que nos faz únicos.
 
Espero ter ajudado, foi um prazer receber a sua participação!
E você? Quer participar aqui da coluna do leitor? Me mande um e-mail: atendimento@psicologoemcuritiba.com.br que a sua participação pode ser escolhida para ser publicada aqui no meu blog!
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5 motivos para racionalizar o uso de smartphones no ambiente de trabalho

  • Artigo publicado em: 14 outubro, 2015
  • Categorias:
5 motivos para racionalizar o uso de smartphones no ambiente de trabalho e focar na produtividade
 
As organizações são permeadas por diversas questões do nosso cotidiano, o uso de smartphones e redes sociais estão, cada vez mais, tomando espaço.
 
Mas o que você tem a ver com isso? Já parou para pensar se está usando o seu smartphone de maneira consciente e racional no trabalho?
 
Se você ainda não parou para pensar no assunto, enumerei 5 motivos mais do que plausíveis para refletir sobre isso:
 
1 – Pessoa – Processo – Produto
 
O desempenho de cada colaborador dentro de sua função é algo primordial para qualquer organização. Por isso que temos setores específicos nas empresas só para cuidar de gente. Se as pessoas não vão bem, o processo terá problemas e por consequência o produto também não estará 100%. Portanto, reflita até que ponto as redes sociais podem estar interferindo na sua produtividade dentro da empresa. 
 
 
2 – Promoção e desempenho
 
Por mais que você fique poucos minutos no smartphone, essa distração pode custar caro a você e à empresa. A cada “zapeada” ficamos mais propensos a cometer um erro e atrasar a entrega de um trabalho. Tudo isso pode e será levado em conta na hora de subir ou não na empresa. Poucos instantes de distração diante dos smartphones podem custar até 30 minutos de baixa produtividade. Sim, levamos em média esse tempo para voltarmos novamente nossa atenção para a tarefa que ficou de lado. 
 
 
3 – Conversamos demais e nos comunicamos mal
 
Os aplicativos de mensagens como o Whatsapp, nos dão a falsa sensação de que estamos nos comunicando de maneira intensa com as pessoas. Não vejo desta forma. Muitas vezes são conversas rasas, cheias de segundas interpretações e que quase sempre não levam a lugar algum. Isso também ocorre em empresas que utilizam aplicativos para troca de mensagens sobre tarefas no trabalho. É preciso racionalizar o uso deste tipo de recurso, o ideal é usar um aparelho específico apenas para o trabalho ou instalar um segundo aplicativo no aparelho pessoal. Pois, fica difícil responder à mensagem no chefe, e ainda resistir de não dar uma olhadinha no grupo do pessoal do futebol ou mandar um oi para a namorada. Não é mesmo?
 
4 – Desligar-se de casa e estar no trabalho
 
É fundamental que todos façam um exercício mental para que as questões de casa fiquem para depois, não para o período do expediente. Estar presente, verdadeiramente, no trabalho é indispensável para um bom aproveitamento do tempo e para aperfeiçoar a sua produtividade. Deixe tudo esquematizado para que não o importunem durante o expediente. Aos parceiros mande mensagens somente nos intervalos, aos filhos a mesma coisa.
 
5 – Conectar-se no trabalho e focar em resultados
 
Redes sociais e aplicativos de mensagens são meios de entretenimento. Não são e nem devem ser prioridade para ninguém. Que tal se desconectar um pouco do meio digital e se conectar verdadeiramente com o trabalho? E as metas e resultados que precisa bater como estão? Talvez seja uma boa hora de direcionar sua energia neste sentido!
 
Apresento palestras sobre “Vida Digital e o Uso Consciente das Novas Tecnologias”.
 
Você pode obter maiores informações e assistir a divulgação aqui no meu site, apresento palestras para Sipat em Curitiba e região metropolitana: psicologoemcuritiba.com.br/palestra

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