Artigos marcados com a categoria: Vida digital
Ghosting: O Silêncio Ensurdecedor que Ecoa no Coração
- Artigo publicado em: 4 outubro, 2024
- Categorias:
Um novo fantasma ronda os relacionamentos atuais: o ghosting
Em tempos de conexões instantâneas e conversas rápidas, essa prática tem se tornado frequente, que consiste em desaparecer subitamente da vida de alguém sem dar explicações, tem se tornado cada vez mais comum, deixando para trás um rastro de dúvidas, inseguranças e corações feridos. Ghosting é um termo inglês que se refere ao ato de ignorar alguém sem dar explicações ou aviso prévio. A palavra deriva de “ghost”, que significa “fantasma” em português. Mas como entender esse comportamento que transforma o silêncio em uma presença incômoda e dolorosa?
Imagine a seguinte situação: você conhece alguém interessante, a conversa flui, a conexão parece promissora. O palco pode ser um aplicativo de relacionamento como o Tinder, ou até mesmo alguém que você conheceu de outra forma. Mensagens são trocadas diariamente, emojis apaixonados colorem a tela do celular, planos começam a ser traçados. Então, do nada, o silêncio. Mensagens visualizadas e não respondidas, ligações que caem na caixa postal, a presença online que se torna um fantasma. Você tenta entender o que aconteceu, revira as conversas em busca de um sinal, uma pista, uma justificativa. Mas o silêncio é a única resposta. Você se torna um detetive investigando migalhas de atenção, torturado pela falta de um ponto final.
O ghosting, apesar de aparentemente simples e indolor para quem o pratica, pode ter um impacto profundo na saúde mental e emocional de quem é ignorado.
A falta de uma explicação clara gera um turbilhão de sentimentos conflitantes:
• Rejeição: A sensação de descarte, de não ser importante o suficiente para merecer ao menos uma despedida.
• Insegurança: “O que eu fiz de errado?”, “Eu não sou suficientemente bom?”. As dúvidas corroem a autoestima, gerando ansiedade e insegurança nas próximas relações.
• Culpa: A tendência natural é buscar as razões para o sumiço em si mesmo, questionando atitudes e comportamentos. “E se eu tivesse dito ou feito algo diferente?”.
• Dificuldade em seguir em frente: Sem um ponto final, a mente cria cenários e expectativas, alimentando a esperança de uma reconciliação que dificilmente virá. A ferida fica aberta, atrapalhando a superação e a possibilidade de novos encontros.
Lidando com o fantasma do silêncio:
A situação foge do controle, por mais que a pessoa queira manter contato, do outro lado só o silêncio. É importante refletir sobre alguns pontos para tentar minimizar os danos emocionais.
• Reconheça seus sentimentos: Negar a dor ou minimizar a importância do que aconteceu só irá prolongar o sofrimento. Permita-se sentir a tristeza, a raiva, a frustração. Toda reparação, toda a cura emocional precede algum nível de dor. É importante vivenciar isso e entender o caminho a seguir.
• Quebre o ciclo da culpa: O ghosting diz mais sobre quem o pratica do que sobre quem é ignorado. Lembre-se que você não pode controlar as ações do outro, apenas as suas. Nesse sentido, libertar-se de sentimentos de insuficiência, ou mesmo de “não sou tão bom para a pessoa” é um caminho para quebrar esse ciclo.
• Estabeleça limites: Se a pessoa reaparecer como se nada tivesse acontecido, converse abertamente sobre o ocorrido e seus sentimentos. Deixe claro que esse tipo de comportamento é inaceitável para você. A autopreservação deve ser uma tônica, pois assim, com você em primeiro lugar, fica mais fácil dizer não!
• Concentre-se em sua recuperação: Invista em atividades prazerosas, fortaleça os laços com amigos e familiares, e procure ajuda de um psicólogo se sentir necessidade. A terapia pode te ajudar a lidar com as emoções dolorosas, a reconstruir sua autoestima e a desenvolver relacionamentos mais saudáveis.
Ghosting nas telas:
“Ele” (Her, 2013) de Spike Jonze.
O filme, estrelado por Joaquin Phoenix (Theodore), explora a relação de um homem solitário com um sistema operacional dotado de inteligência artificial chamado Samantha (voz de Scarlett Johansson). Apesar de não ser o tema central, o filme ilustra de forma sensível o impacto de um “desaparecimento” abrupto em um relacionamento, mesmo que nesse caso seja um sistema operacional quem rompe o contato.
Conclusão:
O ghosting, embora pareça ser uma prática simples e cada vez mais comum na era digital, deixa marcas profundas naqueles que o vivenciam. É fundamental romper o silêncio que aprisiona a dor do ghosting, acolhendo os sentimentos, ressignificando a culpa e reconhecendo o valor próprio. Buscar apoio profissional pode ser o primeiro passo para trilhar um caminho de cura, aprendendo a construir relações mais saudáveis e conscientes, livres do fantasma do silêncio.
No consultório o tema é bastante frequente, o mais importante é falar, trabalhar a questão de forma saudável a fim de supera-la! Lembre-se: você merece respeito, clareza e afeto genuíno em suas relações. Não hesite em buscar ajuda para superar as feridas do ghosting e abrir seu coração para conexões mais autênticas. Agende uma consulta e descubra como a terapia pode te auxiliar nesse processo! Pode contar comigo!
Leonardo Fd Araujo – Doctoralia.com.br
Leonardo Fd Araujo
Psicólogo em Curitiba CRP 08/10907
Terapia | Terapia Online | Palestras
Avaliação Psicológica para Vasectomia
psicologoemcuritiba.com.br
41 – 9.9643-9560
Atendimento presencial e online
Bigorrilho, Curitiba – PR
Artigo : Um novo fantasma ronda os relacionamentos atuais: o ghosting
Namoro na internet: sonho ou pesadelo?
- Artigo publicado em: 18 julho, 2018
- Categorias:
Desde que a internet foi aberta comercialmente nos idos dos anos 1990 as pessoas começaram a namorar virtualmente. Com a novidade de que finalmente era possível conhecer alguém, conversar, namorar, ter DR, transar e terminar: tudo pela internet.
Algumas pessoas começam a namorar pela internet por falta de opção, e outras por opção mesmo. Umas por terem fracassado nas tentativas de conhecer o amor pessoalmente. Outras por sentirem-se mais integradas à tecnologia e o namoro acabar transcorrendo naturalmente por meio digital.
No decorrer do tempo muitos casais se formaram a partir da internet, todo mundo conhece algum casal que se conheceu pela internet. No consultório acompanhei alguns casos de namoros virtuais que se transformaram em casamentos reais. Com toda a pompa sonhada e fora do universo de zeros e uns.
Houve uma evolução interessante nesta área. Antes era o bate-papo, o mIRC, o ICQ, Msn, Orkut (calma, não sou tão velho assim!)…depois o Facebook, Instagram, Whatsapp e os aplicativos de namoro como o Tinder. O que muda é que nos aplicativos as pessoas estão lá pra isso: namorar/ficar/conhecer/transar, o que quiserem. Antes as pessoas “se conheciam” através de salas de bate papo, trocando longas e longas conversas durante semanas, meses e até anos, em alguns casos morando até em países diferentes!
Porém, nem tudo são flores. E quando é chegado o dia de conhecer pessoalmente a pessoa, como agir? Nestes casos há um misto de euforia, insegurança, medo, alegria, uma montanha russa de emoções. Sendo os dois adultos, crescidos e criados, não vejo nenhum problema em namorar por um tempo pela internet e depois experimentar essa relação no “mundo real”. Coloco entre aspas, pois a internet também faz parte do mundo real, o que muda apenas é a interface, no caso podemos usar desde mensagens de texto até vídeo chamada.
O índice de sucesso na formação de casais que se conheceram pela internet pode até ser considerado baixo. Por experiência clínica as frustrações ocorrem em uma quantidade muito maior do que os sucessos nessa área.
A principal questão que vejo é a importância quanto ao comunicar o que está procurando, e isso desde o começo! Há uma preocupação em se apresentar nas fotos de forma sensual e bela, mas e suas intenções reais, quais são? Se você quer apenas conhecer alguém para transar, sem nada sério, é preciso deixar isso claro desde o começo. Ao passo que se você tiver o interesse em conhecer alguém para namorar firme, também deve comunicar de forma aberta. O que não pode é um dos lados entrar “enganado” na história.
O risco dos Perfis Fake
Sim, esse é um problema bastante recorrente na internet! As pessoas fazem se passar por quem não são, forjam perfis com fotos de outras pessoas, montam um personagem com o simples intuito de enganar. Isso é muito triste e é até um pouco complicado de entender, mas acontece e muito!
Portanto, se vocês já se falam há um tempo, mas nunca se viram pessoalmente. Ou até mesmo há recusa da outra pessoa em fazer uma vídeo chamada, desconfie. Pedir para pessoa mandar fotos apenas, pode não ser o bastante para “provar” que existe. Por vídeo fica muito mais difícil de forjar.
Há um programa na MTV chamado Catfish (há também a versão Brasileira) demonstra casos e mais casos relacionamentos baseados em perfis fake. O enredo é quase sempre o mesmo, uma pessoa conheceu alguém pela internet e está se relacionando há meses e até anos. Mas as coisas algumas vezes não se encaixam e fica tudo meio “estranho”. É aqui que a equipe do programa entra. Com um trabalho de investigação, vão atrás de fotos, contatos e lugares, até conseguir alguma pista. Tendo isso em mãos conversam com a pessoa e dizem que descobriram algo sobre elas e que querem conversar sobre estar enganando alguém. No final promovem o encontro entre o fake e a pessoa que foi enganada.
É um programa muito interessante, pois demonstra de forma nua e crua os dois lados da moeda: de um lado alguém carente que acredita que a pessoa do outro lado é alguém legal e que vale a pena se relacionar e investir em um namoro pela internet. De outro lado o fake, uma pessoa (que agem até em duplas e trios) que inventam uma identidade que não é a sua, e que acaba destruindo sonhos e sentimentos de quem acreditou nelas.
Portanto, na internet e fora dela, desconfie quando a história é boa demais para ser verdade. Investigue, vá atrás, peça ajuda a alguém e não se deixe enganar. O estrago na sua vida pode ser muito grande!
Para ilustrar esse texto convido vocês a assistir a um miniDoc que participei com a V Filmes, tenho certeza que vocês vão gostar e entender mais sobre o namoro pela internet como funciona!
Duvidas, críticas e sugestões? Estou aqui para te ajudar. Pode me enviar um e-mail: atendimento@psicologoemcuritiba.com.br ou me mandar um Whats 41 – 9.9643-9560.
Até mais!
Leonardo Fd Araujo
Psicólogo em Curitiba CRP 08/10907
Terapia | Terapia Online | Coaching | Palestras
psicologoemcuritiba.com.br
Atendimento presencial e online
Bigorrilho, Curitiba – PR
Artigo: Namoro pela internet como funciona?
Pokémon Go – um novo desafio para o uso consciente do celular
- Artigo publicado em: 13 julho, 2016
- Categorias:
O sistema de realidade aumentada do Pokémon Go |
Não preciso de nenhuma bola de cristal para saber que haverá muito questionamento nos próximos meses em cima deste game, até que um dia a febre trocará de nome ou de console. Daqui uns anos a febre será com os equipamentos de Realidade Virtual, que agora ainda estão muito caros, mas logo irão se popularizar.
Gear VR da Samsung |
Psicólogo em Curitiba CRP 08/10907
Terapia | Terapia Online | Coaching | Palestras
psicologoemcuritiba.com.br
Atendimento presencial e online
Bigorrilho, Curitiba – PR
Relacionamentos e a Vida Digital – Coluna do Leitor
- Artigo publicado em: 27 novembro, 2015
- Categorias:
Psicólogo em Curitiba CRP 08/10907
Terapia | Terapia Online | Coaching | Palestras
psicologoemcuritiba.com.br
Atendimento presencial e online
Bigorrilho, Curitiba – PR
5 motivos para racionalizar o uso de smartphones no ambiente de trabalho
- Artigo publicado em: 14 outubro, 2015
- Categorias:
Psicólogo em Curitiba CRP 08/10907
Terapia | Terapia Online | Coaching | Palestras
psicologoemcuritiba.com.br
Atendimento presencial e online
Bigorrilho, Curitiba – PR