Mal de Alzheimer é subestimado, diz estudo
- Artigo publicado em: 21 setembro, 2009
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O mal de Alzheimer é uma das formas mais comuns de demência, e até o momento não tem cura. Foi descrita pela primeira vez por Alois Alzheimer em 1906.
Vale ressaltar que o diagnóstico precoce é fundamental para tratar o mal de Alzheimer, a doença infelizmente não tem cura, mas tem tratamento. E este pode ajudar a minimizar os prejuízos causados pela doença. Popularmente as pessoas conhecem essa doença bem de perto, e até brincam “fulano está ficando gagá”. Esse termo é pejorativo, mas ilustra que essa doença pode estar muito mais perto do que imaginamos. É sempre bom observar qualquer mudança no comportamento de pessoas acima de 60 anos, e procurar um médico neurologista para investigar. Esquecimentos freqüentes, como esquecer onde colocou os óculos ou as chaves, e a perda do senso de orientação podem ser indícios do início da doença.
Hoje, 21/09, é dia mundial da Doença de Alzheimer. Mas como o estudo inglês demonstrou, o mundo precisa se preparar mais adequadamente. Há um telefone gratuíto para informações sobre a doença, é disponibilizado pela ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer) fone: 0800-55-1906.
Maiores informações sobre este estudo inglês podem ser encontradas aqui.
Tenham uma boa tarde!
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Ingleses anunciam descoberta sobre o cérebro dos psicopatas. Estudo brasileiro também já mostrou avanços.
- Artigo publicado em: 18 setembro, 2009
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No estudo inglês, em testes realizados com gatos, observou-se uma diferença no funcionamento cerebral dos gatos mais agressivos para os menos agressivos. Foi a partir destes testes preliminares que os cientistas começaram a mapear o funcionamento cerebral de pessoas condenadas por estupro, assassinato e outros crimes bárbaros. Ao comparar o cérebro de uma pessoa de bem com a de um criminoso, descobriu-se que há uma diferença anatômica, como se houvesse uma obstrução nos impulsos neuronais. Este estudo foi notícia no Jornal Nacional de 17/09/09:
Porém, a reportagem não trouxe diversos elementos técnicos. Precisaremos aguardar as publicações científicas a respeito deste estudo.
Por outro lado, como todos sabemos, nem sempre o que o Brasil produz é devidamente valorizado. Muito antes da publicação do estudo inglês sobre os psicopatas, o Brasil já estava na frente. Dois brasileiros, o Dr. Ricardo de Oliveira Souza (neurologista) e o Dr. Jorge Moll Neto (neurorradiologista), desenvolveram uma pesquisa e um teste para avaliar e mapear os psicopatas. Foram inclusive reconhecidos e premiados no exterior.
Inicialmente, após algumas aplicações com o teste PCL (exame criminológico de Robert Hare), Dr. Ricardo e Dr. Jorge formularam um instrumento, batizado por eles de BEM (Bateria de emoções morais) para ser utilizado em conjunto com a ressonância magnética. O que se constatou, é que o cérebro de alguns indivíduos responde de forma diferente quando submetidos a julgamentos morais. Ou seja, uma cena de estupro ou um pôr do sol, é processada da mesma forma no cérebro de um psicopata, há pouco ou nenhum julgamento moral. Já em uma pessoa normal, o cérebro mostra tensão, medo e angústia frente cenas de violência e morte.
Maiores detalhes sobre esta pesquisa brasileira, você encontra neste link:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG64487-6014,00.html
Qualquer questão ou dúvida, use o campo comentários abaixo. Terei o maior prazer em responder!
Tenham todos um excelente final de semana!
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O que é Assédio Moral ?
- Artigo publicado em: 15 setembro, 2009
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O Assédio Moral constitui um vasto repertório de comportamentos. Geralmente consiste na ameaça, intimidação e humilhação constante por parte de um superior para com um subordinado no ambiente de trabalho. Ou então por parte do empregador para com o empregado.
Toda essa questão nos remete primeiro ao papel do chefe na empresa. Quando alguém ocupa um cargo de chefia, deveria passar por uma reciclagem completa. As responsabilidades impostas pelo cargo são muitas, mas em contrapartida há uma forte sensação de poder e conquista. O chefe é o alvo de diversas críticas, muitas delas fundamentadas em pequenos atos ou deslizes. Mas há também o chefe que provoca verdadeiro pavor no ambiente de trabalho, e o simples fato de entrar na sala de cara fechada, pode levar os subordinados a pensarem que algo ruim irá acontecer.
Muitas vezes, o chefe tem que desempenhar até um papel de pai. Puxar a orelha do funcionário que se atrasa, ou então chamar atenção da mancada de outro por um relatório mal feito. O chefe deve sempre lembrar: “Grandes poderes trazem grandes responsabilidades”. Esse poder é finito, dependendo da hierarquia dentro da empresa, o chefe também pode ser demitido, transferido ou rebaixado de cargo. Com todo esse poder, com toda essa carga enraizada na simbologia do “ser chefe”, usar tudo isso para ameaçar e humilhar os subordinados é um total e completo absurdo.
Em pesquisa realizada em 2000 (PUC-SP / Uma Jornada de Humilhações), foi levantado o que homens e mulheres moralmente assediados mais vivenciam e sofrem:
Homens:
Depressão, pensamento suicida, desejo de vingança contra o assediador, aumento do consumo de bebidas alcoólicas.
Mulheres:
Insônia, crises de choro, palpitações, tremores, diminuição da libido e sentimento de inutilidade.
O levantamento feito pela pesquisa é muito preocupante, e nos mostra a extensão dos danos provocados pelo assédio moral. Se você está sofrendo com esse problema, procure um advogado trabalhista e informe-se sobre as medidas legais a serem tomadas. Outra questão também muito importante, a qualquer sintoma físico, como por exemplo, taquicardia e palpitações, procure um médico. Esses sintomas podem ter fundo emocional, mas sempre é bom procurar um especialista para tirar a dúvida. Com relação ao lado emocional, é bastante interessante procurar um psicólogo para organizar as idéias. Quem sofre com assédio moral fica muito fragilizado emocionalmente. Muitas vezes a pessoa tem que engolir a seco o problema em detrimento do emprego com carteira assinada. Uma boa psicoterapia pode ajudar bastante neste momento difícil.
Não sofra em silêncio, informe-se sobre seus direitos!
Abaixo, um vídeo com uma reportagem sobre o Assédio Moral. Foi ao ar dia 14/09/09 no Jornal Hoje:
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Considerações finais sobre os temas psicológicos de Caminho das Índias
- Artigo publicado em: 14 setembro, 2009
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O personagem Zeca (Duda Nagle) atropela Duda (Tania Khalill), e essa vem a perder o bebê. Ele é processado, e por ser réu primário, o juiz substitui a pena de prisão por prestação de serviço comunitário. Zeca foi condenado a prestar serviços na Ong Viva Cazuza, no Rio. A cena do desfecho mostra o personagem contanto histórias para as crianças da Ong.
Anteriormente, escrevi um post completo sobre este tema: A violência Juvenil
A esquizofrenia
A escolha do casal Tonia (Marjorie Estiano) e Tarso (Bruno Gagliasso) foi apostar no amor. Mesmo sabendo que o Tarso nunca mais será o mesmo, que terá que continuar com o tratamento pelo resto da vida e que poderá ter surtos a qualquer momento. Essa era uma das escolhas de Tonia, viver ou não esse amor conturbado e difícil. Ela troca a estabilidade de uma pós graduação no exterior, pela instabilidade de um “amor louco”. Como disseram na novela, “os loucos também amam!”. Com o devido tratamento e acolhimento da família, as dificuldades causadas pela esquizofrenia podem ser drasticamente minimizadas.
Link para a postagem completa sobre este tema: A esquizofrenia em Caminho das Índias
A psicopatia
Esse foi o desfecho menos comentado do final da novela. Acredito que a autora quis mostrar que a justiça no Brasil é branda e que têm falhas. Ao jogar um charme para cima do carcereiro, Yvone (Letícia Sabatella) consegue sair da penitenciária na calada da noite, sob o pretexto de visitar a mãe. O que ficou no ar é que a “águia continuará caçando”, ou seja, Yvone continuará fazendo o que sempre fez.
Para ver o post completo que escrevi sobre psicopatia:A psicopatia
Para ver a entrevista que concedi sobre psicopatia ao jornal comunicação da UFPR: Psicopata: mente cruel em rosto agradável
Movimento antimanicomial
O desfecho deste tema se fundiu com o reencontro de Tarso (Bruno Gagliasso) e Tonia (Marjorie Estiano). O interessante é mostrar que em uma clínica modelo como a do Dr Castanho (Stenio Garcia), a família pode participar ativamente do tratamento dos pacientes. Atividades lúdicas e musicais são excelentes para que a família participe. Isso inclui ainda mais o paciente no tratamento e de quebra faz com que a família também se aproxime mais de seu ente querido. A cena de Melissa (Christiane Torloni) e Tarso marca bastante este aspecto, a mãe finalmente aceita a condição do filho e passa a apoiar o seu tratamento.
Post completo sobre este tema: Movimento Antimanicomial
No restante do desfecho da novela, o que vi bastante foi o perdão. Pais perdoando os filhos, marido perdoando a esposa e etc. O que não se teve perdão foi para a falsa morte de Raul (Alexandre Borges). As feridas abertas por este ato são profundas, e provavelmente nunca irão a cicatrizar.
O que mais me animou foi essa abertura que a autora Gloria Perez deu. Colocou para o público diversos temas, problemas e dificuldades. Trouxe tudo isso para a discussão, e os telespectadores tiveram a oportunidade de vivenciar um pouco cada um deles.
Meus parabéns para toda a equipe!
Tenham uma boa semana!
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