Ghosting: O Silêncio Ensurdecedor que Ecoa no Coração

 

Um novo fantasma ronda os relacionamentos atuais: o ghosting

Em tempos de conexões instantâneas e conversas rápidas, essa prática tem se tornado frequente, que consiste em desaparecer subitamente da vida de alguém sem dar explicações, tem se tornado cada vez mais comum, deixando para trás um rastro de dúvidas, inseguranças e corações feridos. Ghosting é um termo inglês que se refere ao ato de ignorar alguém sem dar explicações ou aviso prévio. A palavra deriva de “ghost”, que significa “fantasma” em português. Mas como entender esse comportamento que transforma o silêncio em uma presença incômoda e dolorosa?

Imagine a seguinte situação: você conhece alguém interessante, a conversa flui, a conexão parece promissora. O palco pode ser um aplicativo de relacionamento como o Tinder, ou até mesmo alguém que você conheceu de outra forma. Mensagens são trocadas diariamente, emojis apaixonados colorem a tela do celular, planos começam a ser traçados. Então, do nada, o silêncio. Mensagens visualizadas e não respondidas, ligações que caem na caixa postal, a presença online que se torna um fantasma. Você tenta entender o que aconteceu, revira as conversas em busca de um sinal, uma pista, uma justificativa. Mas o silêncio é a única resposta. Você se torna um detetive investigando migalhas de atenção, torturado pela falta de um ponto final.

O ghosting, apesar de aparentemente simples e indolor para quem o pratica, pode ter um impacto profundo na saúde mental e emocional de quem é ignorado.

A falta de uma explicação clara gera um turbilhão de sentimentos conflitantes:

Rejeição: A sensação de descarte, de não ser importante o suficiente para merecer ao menos uma despedida.
Insegurança: “O que eu fiz de errado?”, “Eu não sou suficientemente bom?”. As dúvidas corroem a autoestima, gerando ansiedade e insegurança nas próximas relações.
Culpa: A tendência natural é buscar as razões para o sumiço em si mesmo, questionando atitudes e comportamentos. “E se eu tivesse dito ou feito algo diferente?”.
Dificuldade em seguir em frente: Sem um ponto final, a mente cria cenários e expectativas, alimentando a esperança de uma reconciliação que dificilmente virá. A ferida fica aberta, atrapalhando a superação e a possibilidade de novos encontros.

Lidando com o fantasma do silêncio:

A situação foge do controle, por mais que a pessoa queira manter contato, do outro lado só o silêncio. É importante refletir sobre alguns pontos para tentar minimizar os danos emocionais.

• Reconheça seus sentimentos: Negar a dor ou minimizar a importância do que aconteceu só irá prolongar o sofrimento. Permita-se sentir a tristeza, a raiva, a frustração. Toda reparação, toda a cura emocional precede algum nível de dor. É importante vivenciar isso e entender o caminho a seguir.
• Quebre o ciclo da culpa: O ghosting diz mais sobre quem o pratica do que sobre quem é ignorado. Lembre-se que você não pode controlar as ações do outro, apenas as suas. Nesse sentido, libertar-se de sentimentos de insuficiência, ou mesmo de “não sou tão bom para a pessoa” é um caminho para quebrar esse ciclo.
• Estabeleça limites: Se a pessoa reaparecer como se nada tivesse acontecido, converse abertamente sobre o ocorrido e seus sentimentos. Deixe claro que esse tipo de comportamento é inaceitável para você. A autopreservação deve ser uma tônica, pois assim, com você em primeiro lugar, fica mais fácil dizer não!
• Concentre-se em sua recuperação: Invista em atividades prazerosas, fortaleça os laços com amigos e familiares, e procure ajuda de um psicólogo se sentir necessidade. A terapia pode te ajudar a lidar com as emoções dolorosas, a reconstruir sua autoestima e a desenvolver relacionamentos mais saudáveis.

Ghosting nas telas:

“Ele” (Her, 2013) de Spike Jonze.
O filme, estrelado por Joaquin Phoenix (Theodore), explora a relação de um homem solitário com um sistema operacional dotado de inteligência artificial chamado Samantha (voz de Scarlett Johansson). Apesar de não ser o tema central, o filme ilustra de forma sensível o impacto de um “desaparecimento” abrupto em um relacionamento, mesmo que nesse caso seja um sistema operacional quem rompe o contato.

Conclusão:
O ghosting, embora pareça ser uma prática simples e cada vez mais comum na era digital, deixa marcas profundas naqueles que o vivenciam. É fundamental romper o silêncio que aprisiona a dor do ghosting, acolhendo os sentimentos, ressignificando a culpa e reconhecendo o valor próprio. Buscar apoio profissional pode ser o primeiro passo para trilhar um caminho de cura, aprendendo a construir relações mais saudáveis e conscientes, livres do fantasma do silêncio.

No consultório o tema é bastante frequente, o mais importante é falar, trabalhar a questão de forma saudável a fim de supera-la! Lembre-se: você merece respeito, clareza e afeto genuíno em suas relações. Não hesite em buscar ajuda para superar as feridas do ghosting e abrir seu coração para conexões mais autênticas. Agende uma consulta e descubra como a terapia pode te auxiliar nesse processo! Pode contar comigo!

 

Leonardo Fd Araujo – Doctoralia.com.br
Leonardo Fd Araujo
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Artigo : Um novo fantasma ronda os relacionamentos atuais: o ghosting

Medo do compromisso ou medo de se relacionar

O Impacto do Medo do Compromisso nos Relacionamentos: Quando o Amor Encontra a Insegurança

  • Artigo publicado em: 27 junho, 2024
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O amor, em sua essência, é uma força poderosa que nos impulsiona a buscar conexão e intimidade. No entanto, para algumas pessoas, a busca por um relacionamento duradouro e significativo pode se transformar em uma batalha interna, marcada pelo medo do compromisso. Esse medo, muitas vezes inconsciente, pode sabotar a felicidade e impedir a construção de vínculos saudáveis, criando um ciclo de insegurança e sofrimento. Neste artigo vamos falar um pouco mais sobre o que é o medo do compromisso e como ele se manifesta.

Compreendendo o Medo do Compromisso

O medo de se relacionar é uma resposta emocional complexa que pode ter raízes em experiências passadas, crenças negativas sobre o amor e a intimidade, ou ainda em questões de autoestima e autoconfiança. Pessoas com esse medo podem ter dificuldade em se abrir para outras pessoas, em confiar plenamente em um parceiro e em se entregar à ideia de um relacionamento a longo prazo.

O medo do compromisso pode ser um reflexo de traumas de relacionamentos anteriores, como a perda de um ente querido ou a experiência de um rompimento doloroso. Em outras situações, esse medo pode estar ligado a crenças negativas sobre o amor, como a crença de que o amor é uma ilusão ou que as pessoas são incapazes de amar verdadeiramente.

Sinais do Medo do Compromisso

Durante quase duas décadas de atendimento clínico, fica claro perceber que o medo do compromisso se manifesta de formas diversas, e algumas pistas podem indicar sua presença em um relacionamento:

• Sabotar a intimidade: Distanciamento emocional, evitação de conversas profundas e recusa em se entregar completamente à relação.
• Fugir do compromisso: Adiar a oficialização do relacionamento, evitar assuntos sérios como futuro e casamento, e ter dificuldade em se comprometer com planos a longo prazo.
• Criar barreiras: Buscar defeitos no parceiro, levantar desculpas para evitar a intimidade, e projetar inseguranças e medos sobre a relação.
• Sentir-se preso e sufocar a relação: O medo de perder a liberdade e a autonomia pode levar a uma necessidade de controle e de afastamento constante.
• Nas redes sociais e aplicativos: a prática do ghosting, deixando a pessoa “no vácuo”, sem respostas. Alguns conhecem como “dando um gelo”.  Ou, até mesmo, demorar horas ou dias para responder. Esse tipo de postura pode ser extremamente prejudicial emocionalmente, pois abre brechas para que a pessoa que está sendo desprezada pense um milhão de possibilidades.

O Impacto nas Relações

O medo do compromisso pode ter um impacto devastador nos relacionamentos, criando um ciclo vicioso de insegurança e frustração. Tomar consciência destes pontos é o primeiro passo para lidar com a questão:
• Incerteza e confusão: A falta de clareza sobre o futuro e a instabilidade gerada pelo medo podem gerar ansiedade e insegurança para ambos os lados.
• Dificuldade de comunicação: A dificuldade em se abrir e em se comunicar abertamente sobre os medos e as necessidades cria um abismo entre os parceiros.
• Distanciamento e conflitos: A constante necessidade de distância e o medo de se comprometer podem levar a brigas e a um afastamento progressivo.
• Ruptura: A incapacidade de superar o medo do compromisso pode levar ao término do relacionamento, gerando sofrimento e culpa.

Buscando ajuda profissional:

Você consegue se identificar com esse medo de se comprometer? É comum se sentir inseguro e achar difícil ser vulnerável em um relacionamento profundo. No entanto, tenha certeza de que você não precisa percorrer essa jornada sozinho. A terapia pode servir como uma ferramenta crucial para ajudá-lo a enfrentar esses desafios e cultivar relacionamentos mais saudáveis e gratificantes.

Por meio da terapia, você terá a oportunidade de mergulhar nas origens do seu medo, desvendando experiências passadas e crenças negativas que podem estar contribuindo para essa sensação de insegurança. Com a orientação psicológica, você pode aumentar a autoconfiança e sua percepção de valor próprio, superando o medo de receber amor e abraçar um relacionamento comprometido.

Durante a psicoterapia, você também tem a possibilidade de se equipar com ferramentas essenciais para melhorar a comunicação. Você poderá aprender a expressar seus sentimentos e necessidades de forma clara e assertiva, fortalecer a comunicação no relacionamento e construir confiança mútua. E, ainda, poderá identificar e modificar padrões de comportamento que sabotam a intimidade e a conexão, abrindo espaço para relações mais autênticas e profundas.

A psicoterapia oferece um espaço seguro e acolhedor para você se conectar com seus sentimentos, explorar suas inseguranças e construir uma base sólida para relacionamentos saudáveis e duradouros. Se você busca construir relações mais plenas e significativas, a terapia pode ser um passo crucial nessa jornada.

Reflexões na Tela:

Sempre gosto de trazer exemplos de filmes e documentários para indicar aos meus clientes. É uma forma simples e direta e trabalharmos com os temas da psicologia ou para abordar questões trabalhadas em sessão. Deixo para vocês uma dica de filme sobre o assunto.

“Um Dia” (One Day – 2011), dirigido por Lone Scherfig, filme que aborda o tema do medo do compromisso de forma interessante, que pode servir de ponte para refletir sobre o assunto.

medo do compromisso ou medo de se relacionar

O filme conta a história de Dexter Mayhew (Jim Sturgess) e Emma Morley (Anne Hathaway), dois jovens que se conhecem no dia da formatura da faculdade e se reencontram todos os anos no dia 15 de julho. Ao longo dos anos, a relação deles evolui entre amizade, paixão e frustração, marcada pelo medo do compromisso de ambos. Dexter, um homem charmoso e popular, tem dificuldade em se comprometer com um relacionamento sério, buscando apenas relacionamentos superficiais. Emma, por outro lado, se apaixona profundamente por Dexter, mas tem medo de se machucar e de ser rejeitada.

O filme explora com sensibilidade as nuances do medo do compromisso, mostrando como ele pode afetar a vida de diferentes pessoas, e como a busca por segurança e estabilidade pode se chocar com a necessidade de liberdade e independência. O filme oferece uma visão realista e inspiradora sobre os desafios do amor, da amizade e do crescimento pessoal, mostrando que a jornada para encontrar o amor verdadeiro pode ser longa e complexa, mas recompensadora.

Concluindo:

O medo do compromisso é um desafio real que pode afetar a vida de muitos. Mas a boa notícia é que, com apoio profissional e trabalho pessoal, é possível romper com os padrões de insegurança, fortalecer a autoestima e construir relacionamentos saudáveis e duradouros. Se você se identifica com esse medo, procure ajuda profissional! Abrir-se para a psicoterapia pode ser um passo crucial para desvendar os bloqueios internos do medo de se relacionar e trilhar o caminho do amor e da felicidade. Pode contar comigo! Agende sua consulta!

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Sera que preciso de um psicologo?

Reembolso de plano de saúde para atendimento com psicólogo: como funciona

  • Artigo publicado em: 29 maio, 2024
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Entenda como funciona o reembolso de plano de saúde para atendimento com psicólogo. Conheça seus direitos!

Como Funciona o Reembolso pelo Plano de Saúde para terapia com psicólogo

Você sabia que é possível conseguir reembolso de consultas com psicólogo? Buscamos, cada vez mais, qualidade de vida e fazer terapia é ótima maneira de praticar o seu autocuidado. Aqui neste breve artigo vamos repassar algumas informações importantes sobre reembolso de plano de saúde para consultas com psicólogo.

Reembolso de Consultas Psicológicas: Como Funciona e Suas Vantagens

O reembolso de consultas psicológicas se tornou uma excelente alternativa valiosa para aqueles que possuem plano de saúde. Essa modalidade permite que as pessoas tenham acesso à terapia dentro de suas possibilidades financeiras, promovendo uma maior autonomia na escolha do profissional.
Mesmo que seu plano de saúde tenha profissionais de psicologia cadastrados, é seu direito ser atendido por um psicólogo de sua escolha, mesmo que não seja cadastrado pelo plano. Seu direito está garantido pela resolução nº 259 da ANS (Agência Nacional de Saúde) que dispõe os direitos dos segurados de planos de saúde.

Vamos a um exemplo prático:

Você marca sessões de terapia com o psicólogo Leonardo Fd Araujo em Curitiba e faz o pagamento referente a estas. O psicólogo irá emitir uma nota fiscal de serviços, referente a cada atendimento prestado. Com esse documento em mãos, você poderá solicitar, junto ao seu plano de saúde, o reembolso dos valores pagos ao profissional.

Cada convênio de saúde possui suas próprias regras e procedimentos para o reembolso de consultas psicológicas. O valor a ser restituído é determinado com base no contrato estabelecido e no custo das consultas com o psicólogo escolhido pelo paciente.

Alguns planos de saúde que aceitam reembolso de atendimento com psicólogo:
Porto Seguro Saúde, Unimed (de algumas localidades), Amil, AMS, Bradesco Saúde, Golden Cross, NotreDame Intermédica, Prevent Senior, SulAmérica, Copel, Sanepar, Petrobrás entre outros. Para maiores informações entre em contato com central de atendimento do seu plano de saúde e se informe sobre o reembolso de atendimento psicológico.

Como funciona o reembolso de consulta psicológica, passo a passo:

Entre em contato com o seu plano de saúde e pergunte qual é o procedimento para reembolso de consulta com psicólogo. Verifique ainda o percentual do reembolso, se é total, parcial ou um valor fixo.

– Os planos de saúde geralmente pedem um encaminhamento médico para psicoterapia. Então, você pode se consultar com o seu médico e solicitar esse encaminhamento. No entanto, você pode fazer uma primeira sessão com psicólogo e depois passar pelo médico para conseguir o encaminhamento, não há restrições.

– O psicólogo irá emitir uma nota fiscal de serviços, onde irá constar o valor pago por você e a quantidade de sessões realizadas.

– Tendo em mãos o encaminhamento médico e a nota fiscal do psicólogo, você poderá solicitar junto ao seu plano o reembolso.

Atenção: apenas Psicólogos inscritos no CRP (Conselho Regional de Psicologia) podem atuar profissionalmente, oferecer serviços de psicoterapia e emitir nota fiscal e/ou recibo para reembolso de plano de saúde.

O procedimento de reembolso de atendimento psicológico é simples, entre em contato com o seu plano de saúde e se informe! É seu direito escolher o profissional de psicologia que irá fazer terapia!

Amparo legal:
Resolução Normativa da ANS (Agência Nacional de Saúde) nº259/2011:
“Caso o contrato do plano de saúde tenha cláusula de livre escolha, o cliente tem o direito de requerer reembolso da sessões de psicoterapia efetuadas com profissionais não credenciados, utilizando como base a tabela de serviços praticada pelo plano de saúde.”

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Avaliação Psicológica para Vasectomia em Curitiba Laudo Psicológico para Vasectomia em Curitiba

Laudo Psicológico para Vasectomia em Curitiba: Passo a passo

  • Artigo publicado em: 11 abril, 2024
  • Categorias:

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Avaliação Psicológica para Vasectomia em Curitiba Laudo Psicológico para Vasectomia em Curitiba

Um dos requisitos solicitados pelo médico urologista para a realização da cirurgia de Vasectomia é a avaliação psicológica. Neste Guia você encontrará informações sobre Avaliação Psicológica para Vasectomia em Curitiba. Entenda em minutos o que é preciso para ter em mãos o seu laudo psicológico para vasectomia.

Confira quais tópicos serão abordados neste guia:

Qual a importância da avaliação psicológica para a Vasectomia: entenda o papel do psicólogo na elaboração do laudo psicológico

Como é feita e como funciona a avaliação psicológica para a cirurgia de vasectomia

Quais os requisitos para realização da vasectomia (2024)

Quero fazer vasectomia. Quais são os passos?

 

Vamos lá! tempo estimado de leitura: 7 minutos

A Vasectomia como uma opção para o planejamento familiar: 

O planejamento familiar desempenha um papel vital na saúde física, emocional, econômica e social das pessoas e das famílias. Há uma promoção de autonomia, a saúde dos pais e filhos, a estabilidade econômica e a redução da gravidez não planejada.

A vasectomia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado em homens como uma forma de contracepção permanente. Durante o procedimento, os ductos deferentes, que transportam os espermatozoides, são cortados ou bloqueados, interrompendo a passagem dos espermatozoides para a ejaculação. Isso significa que, após a vasectomia, o homem não será capaz de engravidar uma parceira sexual.

A vasectomia é uma opção segura e eficaz, com uma taxa de sucesso elevada na prevenção da gravidez.

O procedimento é realizado sob anestesia local e, geralmente, leva apenas alguns minutos. A critério médico e do paciente, além da anestesia local o procedimento pode ser feito sob sedação, o que pode trazer um conforto maior ao paciente. Com repouso adequado e atividades leves e seguindo todas as recomendações, a critério médico, a recuperação leva de 3 a 5 dias.

Após a vasectomia, é necessário aguardar um período para atestar o sucesso do procedimento. Geralmente os médicos estipulam 20 ejaculações e/ou 60 dias após o procedimento para que seja feito um exame chamado espermograma. O exame é feito em laboratório, e consiste na coleta de uma amostra de sêmen para verificar se ainda há espermatozoides presentes. Com o resultado em mãos, o médico irá atestar se o espermograma está zerado e se o procedimento foi um sucesso.

É importante ressaltar que a vasectomia é uma decisão permanente e irreversível, por isso é recomendado que os homens ponderem cuidadosamente sobre a escolha, considerando suas circunstâncias pessoais e desejos reprodutivos.

Por mais que existam procedimentos de reversão de vasectomia, a taxa de sucesso varia bastante, a depender de fatores como o tempo da realização do procedimento, da idade e as condições de saúde do homem. Fazer a vasectomia já pensando na sua reversão é contraindicado e não deve ser considerado para um bom encaminhamento para a questão do planejamento familiar.

Qual a importância da avaliação psicológica para a Vasectomia: entenda o papel do psicólogo na elaboração do laudo psicológico 

A avaliação psicológica no contexto da vasectomia é uma parte importante desse processo, ajudando os homens a tomar decisões informadas e a lidar com questões emocionais e psicológicas relacionadas ao planejamento familiar e à contracepção permanente.

Durante a avaliação psicológica para vasectomia iremos abordar alguns pontos essenciais para garantir uma decisão informada e o bem-estar emocional dos homens. Alguns dos pontos principais incluem:

Exploração de motivações e expectativas: O psicólogo conduz uma discussão aberta e empática para compreender as razões por trás da escolha da vasectomia. Isso inclui explorar as motivações pessoais, como o desejo de contracepção permanente, preocupações com a paternidade futura, questões de saúde, fatores relacionados ao estilo de vida, entre outros. Também são discutidas as expectativas em relação à vasectomia e seus efeitos.

Consideração do contexto pessoal: A avaliação psicológica leva em consideração o contexto pessoal e familiar do indivíduo. Isso inclui abordar o momento atual do relacionamento conjugal, a situação familiar, a estabilidade emocional, a influência de crenças culturais, entre outros fatores. Compreender o contexto ajuda a avaliar se a vasectomia é uma opção apropriada dentro da realidade de vida do indivíduo.

Exploração de dúvidas e preocupações: Durante a avaliação, são abordadas quaisquer dúvidas, preocupações ou ansiedades que o indivíduo possa ter em relação à vasectomia. Essa exploração oferece uma oportunidade para discutir possíveis receios do homem relacionados à cirurgia.

Informação sobre o procedimento e alternativas: A avaliação psicológica inclui fornecer informações detalhadas sobre o procedimento da vasectomia, seus efeitos permanentes e os cuidados pós-operatórios necessários.

Suporte emocional e aconselhamento: A avaliação psicológica oferece suporte emocional significativo, fornecendo um espaço seguro para que o homem expresse suas preocupações e sentimentos em relação à vasectomia.

Avaliação da saúde emocional: A avaliação psicológica também pode incluir um olhar especial sobre como anda a saúde emocional, a fim de garantir que a decisão de realizar a vasectomia seja tomada em um momento adequado e que não haja fatores psicológicos ou de saúde mental que possam interferir no processo de tomada de decisão.

Como é feita e como funciona a avaliação psicológica para a cirurgia de vasectomia:

A avaliação psicológica para vasectomia é feita em três encontros, os dois primeiros com duração de até 50 minutos e o terceiro um pouco mais rápido, com cerca de 30 minutos.
No primeiro encontro faremos um levantamento geral do histórico do homem, abordando os tópicos como o estado emocional, entender a forma da tomada de decisão, como o casal está com relação ao procedimento, tudo o que é esperado com o seu resultado e trazer ainda mais informações e um espaço para tirar possíveis dúvidas.

No segundo encontro será aplicado um teste psicológico, também conhecido como teste de personalidade. Este instrumento será fundamental para entender um pouco mais a personalidade do homem e colher material para a elaboração do laudo psicológico. No terceiro e último encontro é feita a entrega do laudo psicológico com a liberação para a vasectomia.

Quais os requisitos para realização da vasectomia (2024):

O amparo legal para o procedimento é baseado na Lei Federal 14.443/2022 (Lei do Planejamento Familiar). Procedimentos orientados segundo resolução 465/2023 da ANS (Agência Nacional de Saúde). Há algumas novidades e mudanças na atual Lei do Planejamento Familiar (2022):

✅ A idade mínima para o procedimento caiu para 21 anos.

✅ O homem que tiver 02 (dois) filhos nascidos vivos pode fazer o procedimento a partir dos 18 anos.

Caiu a obrigatoriedade do consentimento da parceira para que o procedimento seja liberado. Agora é exigido apenas o documento “Consentimento livre e esclarecido para cirurgia de esterilização masculina – Vasectomia” com assinatura e firma reconhecida em cartório do interessado. Este documento é fornecido pelo médico urologista durante a consulta.

✅ O tempo mínimo entre a manifestação do interesse em fazer a vasectomia e a data do procedimento continua sendo de 60 dias. Essa manifestação é feita na primeira consulta médica, onde o homem dá o início para a realização do procedimento.

Avaliação psicológica para liberação do procedimento realizada por um psicólogo com registro ativo no CRP (Conselho Regional de Psicologia) e emissão do laudo psicológico para vasectomia. Saiba que é seu direito escolher o psicólogo para realizar a sua avaliação!

Quero fazer vasectomia. Quais são os passos?

Buscar informação de qualidade. Na internet você encontra artigos e vídeos de profissionais de saúde com informações confiáveis.

Conversar com a sua parceira e entender o que é melhor para o casal. Lembrar a questão do caráter definitivo da vasectomia e se esse ponto é compatível com o planejamento familiar do casal.

A primeira consulta com um médico deve ser, de preferência, com um médico urologista, o qual é o especialista na área e trabalha com esse tipo de procedimento. Caso seja com outro médico, você pode pedir um encaminhamento.

Dar início ao processo de avaliação psicológica para vasectomia. O médico irá encaminhar o homem para realizar a avaliação.

Juntar a documentação e os exames pré-operatórios solicitados pelo médico, juntar o laudo psicológico para vasectomia e realizar o agendamento do procedimento no hospital.

Pós operatório: é preciso seguir as recomendações médicas (medicamentos, repouso e exame de espermograma) para que o procedimento seja considerado um sucesso. A partir disso o casal estará liberado para o sexo sem nenhuma outra forma de contracepção.

Trabalho com o atendimento psicológico de homens há mais de 20 anos, ofereço um espaço de escuta e cuidado direcionado ao público masculino. Aqui você encontrará um profissional pronto para atende-lo sempre que for preciso.

A avaliação psicológica para vasectomia é feita no consultório do Psicólogo Leonardo Fd Araujo na Rua Padre Anchieta 1923, sala 909, no Bigorrilho em Curitiba, ou pode ser realizada Online através do Google Meet.

Laudo Psicológico para Vasectomia em Curitiba. Entre em contato via  Whatsapp: 41 – 9.9643-9560  | Marque seu atendimento | Leonardo Fd Araujo Psicólogo em Curitiba | Avaliação Psicológica para Vasectomia em Curitiba.

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hábitos que podem prejudicar a vida sexual no casamento

Os 10 Hábitos que podem afetar negativamente a vida sexual no casamento

  • Artigo publicado em: 27 outubro, 2023
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Não é incomum que a vida sexual em um casamento, que uma vez foi apaixonada e cheia de entusiasmo, esfrie com o tempo. Embora muitos atribuam isso à chegada dos filhos, a verdade é que existem hábitos adquiridos que podem ser os verdadeiros vilões por trás disso. Aqui dá se a importância de falar sobre hábitos que podem prejudicar a vida sexual no casamento.

Viver uma sexualidade saudável não se trata apenas de satisfazer desejos, mas de respeitar a si mesmo e manter o equilíbrio necessário para viver em sociedade, uma vez que nossa saúde psicológica está intrinsecamente ligada às nossas relações interpessoais. A tríade Autoestima – Autoimagem – Autocompaixão são evidenciadas e trabalhadas de forma positiva quando se vivencia uma vida sexual satisfatória. Ou seja, um verdadeiro combustível para a saúde emocional.

Listo abaixo os dez pontos a serem considerados, juntamente com sugestões para melhorar a intimidade em seu relacionamento:

1. Negatividade: Pensar ou falar negativamente sobre si mesmo ou sobre o seu cônjuge pode matar o desejo. A autoestima desempenha um papel importante na intimidade. Portanto, seja gentil ao abordar questões relacionadas à aparência física, promovendo uma atitude positiva em relação ao seu próprio corpo e ao de seu parceiro.

2. Falta de comunicação: Uma vida sexual satisfatória começa com uma conexão emocional forte. A falta de comunicação no casamento pode gradualmente minar a intimidade. Compartilhar emoções, medos e desejos é essencial para manter a chama acesa. O diálogo constante sobre seus desejos e necessidades é fundamental.

3. Falta de Tempo a Sós: A falta de tempo a sós como casal pode prejudicar a intimidade. À medida que as responsabilidades e compromissos cotidianos crescem, é fácil esquecer de reservar momentos de qualidade para passar juntos. Isso pode levar a uma desconexão emocional e física. É importante agendar regularmente momentos a sós para fortalecer o vínculo e manter a chama acesa.

4 Rotina: Com o tempo, o sexo pode se tornar previsível e monótono. Romper com a rotina é essencial para manter a chama acesa. Explorar novas experiências juntos pode reacender a paixão.

5. Pornografia: Embora algumas pessoas acreditem que assistir pornografia juntos pode apimentar a vida sexual, não há evidências que respaldem essa ideia. Pelo contrário, o consumo regular de pornografia pode ser prejudicial ao relacionamento e está associado a uma parcela significativa de divórcios.

6. Falta de sono: Para casais com filhos, o tempo para intimidade muitas vezes é limitado ao período após as crianças irem dormir. A privação de sono pode levar à ansiedade e falta de disposição, afetando negativamente a libido. É importante priorizar o sono para manter uma vida sexual saudável.

7. Preguiça: Assim como se exercitar, manter uma vida sexual saudável requer energia, iniciativa e, por vezes, planejamento. No entanto, é um investimento que pode tornar o seu casamento mais saudável quando ocorre regularmente.

8. Dormir com as crianças: Embora seja natural que, de vez em quando, as crianças durmam no quarto dos pais por razões de segurança ou conforto, isso se torna um problema quando se transforma em um hábito. Ou ainda quando os pais deixam seu quarto e dormem com as crianças no quarto delas. Reservar o quarto para a intimidade do casal é fundamental para manter a conexão emocional e física.

9. Falta de cuidado com o corpo: Alimentação saudável, exercícios e check-ups regulares podem impactar significativamente sua vida sexual. Problemas de saúde subjacentes podem afetar o desejo e o desempenho sexual, portanto, cuidar do seu corpo é fundamental.

10. Estresse e Pressão Excessiva: O estresse crônico e a pressão excessiva provenientes do trabalho, das finanças ou de outras fontes podem afetar negativamente a vida sexual no casamento. O estresse pode diminuir o desejo e a capacidade de se concentrar na intimidade. É essencial abordar o estresse de forma saudável, seja através de terapia, atividades relaxantes ou comunicação aberta com o cônjuge, para garantir que ele não se interponha na vida sexual do casal.

Reconhecer e enfrentar os hábitos que podem prejudicar a vida sexual no casamento é o primeiro passo para revitalizar a intimidade e a conexão emocional. Ao adotar uma abordagem consciente e amorosa em relação ao seu relacionamento, é possível superar os obstáculos que possam surgir.

A vida sexual no casamento é uma parte essencial da conexão entre parceiros. Superar os hábitos que podem prejudicá-la exige esforço mútuo e dedicação, mas os benefícios são inegáveis. Ao priorizar a intimidade e o cuidado mútuo, os casais podem fortalecer seu relacionamento e desfrutar de uma vida sexual saudável e satisfatória. Lembre-se de que, em busca de uma vida sexual mais plena, a orientação de um psicólogo pode ser de grande auxílio!

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