Debate sobre Vício Digital – Rádio Banda B Curitiba

  • Artigo publicado em: 31 julho, 2016
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31/07/2016
 
 
Tive o prazer de participar de um debate sobre Vício Digital promovido pela Rádio Banda B de Curitiba, com o comando do radialista Geovane Barreiro.
 
Falamos sobre muitos temas relacionados ao Vício e a Vida Digital. Um abraço especial também ao Dr. Marco Bessa pela hora agradável que passamos e sem dúvida por muitas trocas que fizemos.
 
Agradeço ainda ao Marco Piza Martins da Banda B pelo convite! Muito obrigado!
 
Ouça abaixo o programa na íntegra:
Leonardo Fd Araujo
Psicólogo em Curitiba CRP 08/10907
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Pokémon Go – um novo desafio para o uso consciente do celular

  • Artigo publicado em: 13 julho, 2016
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13/07/2016
No começo do mês a Nintendo lançou um novo game para celular chamado Pokémon Go. Nele os jogadores literalmente andam pelas ruas das cidades caçando “bichinhos” virtuais, os pokémons. É uma versão em game para celular de um já aclamado desenho animado. Por enquanto o jogo está liberado nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Alemanha. Logo virá também para o Brasil.
 
A questão é que para capturar os pokémons, os jogadores precisam ficar de olho no celular e ir andando pela cidade até chegar onde os “bichinhos” se escondem. Não importa onde estejam, em uma estação de metrô ou dentro de um museu, os jogadores vão até lá para captura-los. Através da tecnologia de realidade aumentada, o jogador liga a câmera do celular e consegue “ver” os pokémons escondidos e captura-los.
 
O sistema de realidade aumentada do Pokémon Go
Do ponto de vista do entretenimento é um avanço grande, pois é algo inédito na história dos games. Agora, do ponto de vista do uso excessivo ou inadequado do celular, é algo que será um desafio. Em menos de uma semana de lançado, há relatos de atropelamentos e até assaltos. Sim, uma garota na Pensilvânia estava atravessando a rua no momento em que caçava pokémons e veio a ser atropelada. Em outro caso um jogador foi roubado enquanto se aproximava do ponto de uma caçada em um parque, teve o carro e o celular levados por ladrões que usaram o sistema de localização para chegar até a vítima. Na Austrália a polícia lançou um alerta para que os jogadores prestem atenção ao andar pelas ruas. Nos EUA o aviso foi para não usarem o game enquanto dirigem!
 
É fato notório que muitas pessoas não tem tido um comportamento consciente na hora de usar o celular, principalmente enquanto trocam mensagens. Pessoas andam pelas ruas sem prestar atenção à sua volta e até mesmo o fazem enquanto dirigem, colocando vidas em risco. Sem falar que podemos estar deixando de viver intensamente vários momentos devido ao uso compulsivo dos aplicativos de celular.
À esquerda uma cena de um museu de Amsterdã e a tela “Ronda Noturna”, do holandrês Rembrandt, sendo “menosprezada” pelos visitantes. À direita uma cena cotidiana, amigos em um evento enfocando a distância entre o real e o digital.
Em meu trabalho no consultório lido diariamente com questões ligadas à vida digital de meus clientes. É fácil perceber as implicações que essas questões tem na saúde emocional deles. O público e os assuntos podem variar, mas o comportamento tende a ser semelhante. Podem ser adolescentes que ficam alienados em seu mundo digital e se esquecem da vida real, e ainda pais e mães que passam horas dedicadas às atualizações das redes sociais e se esquecem da família. As implicações podem ser as mais diversas, desde queda no rendimento escolar no caso dos adolescentes e até brigas e desentendimentos entre casais ou pais e filhos.
 
É urgente que façamos uma reflexão de como estamos lidando com as tecnologias. Elas estão aí para nos auxiliar e nos entreter, não para nos escravizar. Tanto em meu consultório, como em minhas palestras, coloco que: “o problema não são as tecnologias, mas sim o mau uso que damos a elas!”.
 
Esta nova modalidade de game, como é o caso do Pokémon Go, coloca em xeque como é que nós lidamos com a tecnologia. Vamos trocar contatos reais por virtuais? Trocaremos momentos reais com os amigos a horas de caçadas virtuais? Andaremos pelas ruas como “zumbis digitais” vidrados em um equipamento tecnológico? São questões que todos nós precisamos nos fazer.
 
A bola da vez, que em breve será lançada no Brasil, é esse game da Nintendo. Mas, futuramente, outros games ou modos de jogo serão a febre do momento. Este em especial, por ser de baixo custo, terá um apelo inicial muito grande. A princípio trata-se de um jogo “Freemium”, é grátis para jogar, mas é possível “acelerar o progresso” comprando créditos com dinheiro. Segundo a BBC Brasil, os usuários do game estão jogando, em média, cerca de 43 minutos por dia, superando o uso do Whatsapp, Instagram, Snapchat e Facebook Messenger.
 

Não preciso de nenhuma bola de cristal para saber que haverá muito questionamento nos próximos meses em cima deste game, até que um dia a febre trocará de nome ou de console. Daqui uns anos a febre será com os equipamentos de Realidade Virtual, que agora ainda estão muito caros, mas logo irão se popularizar.

Gear VR da Samsung

 

Algo que também sempre coloco: não sou e nunca fui contra tecnologia, muito pelo contrário! Acredito que o advento da internet foi uma das maiores conquistas da humanidade. Graças a ela estamos nos comunicando, estudando e trocando informações como nunca! Meu contato com tecnologia começou cedo, por volta dos 5 anos de idade meu pai comprou o seu primeiro computador pessoal, um TK-85 com “incríveis” 16kb de memória! Para a época era algo significativo. Cresci com computadores e videogames, mas lembro que sempre que possível as brincadeiras na rua eram a maior pedida. A grande questão, como tudo na nossa história, precisamos aprender a lidar com os excessos e sempre que possível levantar uma dúvida sobre como está o nosso comportamento. Também já exagerei no uso de tecnologia quando mais novo e sei como isso pode ser prejudicial.
 
Fica então um alerta aos pais e educadores, preparem-se para a onda do Pokémon Go, que pelo visto virá como um verdadeiro Tsunami! Ah, mas não pensem que isso é “só coisa de adolescente”, tem muito marmanjo se entregando a esta nova mania. É realmente um jogo que está conquistando o coração de muitos gamers.
 

 

Conheça meu trabalho como palestrante na área de Vida Digital e Comportamento humano, convido a assistir à divulgação de minhas palestras para Sipat e eventos:
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Palestra SIPAT na Assistec Waffer

  • Artigo publicado em: 2 junho, 2016
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Foi com grande satisfação que, na última segunda-feira 30/05/16, apresentei a palestra “Vício digital e o uso consciente das novas tecnologias” aos colaboradores da empresa Assistec Waffer durante a Sipat 2016.
 
Foi uma tarde muito agradável e a participação da equipe foi fundamental.
 
Meus agradecimentos à sra. Franciele Lopes pelo convite!
 

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Palestra na Gerar – Aprendiz Legal

  • Artigo publicado em: 30 abril, 2016
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Foi uma grande satisfação participar das atividades da semana do aprendiz. Na última sexta-feira 29/04/2016, tive a satisfação de retornar a esta instituição tão importante na nossa cidade, a Oscip Gerar.
 
Na ocasião tive a oportunidade de falar sobre segurança digital com os aprendizes, apresentei a palestra “Vida digital e os desafios de viver conectado”. É sempre bom ouvir o que os jovens tem a dizer, saber o que os move e quais são os seus anseios!
 
Muito obrigado aos educadores Flávio Garcia e Luciana Ventura pelo convite! Espero vê-los em breve novamente!

 


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Relacionamentos e a Vida Digital – Coluna do Leitor

  • Artigo publicado em: 27 novembro, 2015
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Recebi um e-mail da S., ela tem entre 35 e 39 anos e nos envia a seguinte questão:
 
“Olá Leonardo,
Namoro um rapaz há cerca de 6 anos. De dois anos para cá, depois que começamos a usar de maneira mais intensa o smartphone, estou ficando cada vez mais ciumenta. Nós não moramos juntos, mas nos falamos o dia todo pelo Whatsapp. Trocamos muitas mensagens sobre os mais variados assuntos. Mas, lá no fundo, sempre fico tentando saber o que ele está fazendo ou pensando. Por vezes peço para ele provar se está falando a verdade, tirando uma foto de onde está. Já me peguei procurando por horas algum sinal de traição no seu Facebook. Vasculhei o celular dele por mais de uma vez, mas nunca encontrei nada. Ele é um pouco mais novo do que eu, é um cara que chama a atenção por onde passa, fico insegura e tenho medo que ele me traia. É normal sentir tanto ciúme assim? Às vezes sinto como se estivesse querendo colocar uma coleira nele! Como vi que você trabalha com esse tipo de assunto, gostaria de saber a sua opinião. Obrigada!”
 
 
Olá S.
 
Primeiramente muito obrigado por participar aqui da coluna do leitor, será uma satisfação poder responder à sua questão. Apenas para esclarecer, todo e qualquer dado que pudesse comprometer o seu anonimato foi propositalmente alterado no seu relato aqui publicado. 
 
Há vários pontos que precisamos levantar na sua questão. Primeiramente sobre a sua insegurança: é muito importante que a mulher trabalhe sua autoestima sempre que possível. Talvez procurar se nutrir e se cercar de coisas positivas sobre você, sobre seu trabalho seja uma boa pedida. Trabalhar os seus aspectos femininos, soltar a mulher que existe dentro de você. Se arrumar, pintar as unhas, praticar uma atividade física, procurar ficar perto de pessoas que a joguem para cima, não para baixo. Essas são dicas comuns a todos os casos de baixa autoestima e insegurança.
 
Estar insegura em um relacionamento é algo perfeitamente natural. Procurar pensar o que está despertando essa insegurança é fundamental. Você comenta que o rapaz é mais novo que você e que chama a atenção, isso a deixa insegura? Saiba que o homem tem a tendência a gostar da mulher que se mostre firme e confiante. A sua insegurança pode minar algumas características positivas suas, e por final, prejudicar o seu relacionamento amoroso.
 
Em minhas palestras, sobre vida digital e vício digital, trabalho muito essa questão dos ciúmes em tempos de internet e redes sociais. Cada vez mais os casais estão entrando de cabeça na onda das mensagens instantâneas. Trocam dezenas, até centenas de mensagens durante o dia. Todas essas palavras trocadas não significam que estejam realmente se comunicando, mas sim se controlando e cercando um ao outro. Ocorre muitas vezes o que chamo de tentativa de controle. Ela é utópica, pois é impossível controlar de forma absoluta, como também é impossível tentar saber o que o outro está pensando. 
 
Questões como a sua são recorrentes em meu consultório. Vejo muitas pessoas sofrerem por não saberem o que o parceiro ou a parceira estão fazendo ou pensando. Sempre costumo perguntar: e você? O que você anda fazendo e pensando? Já parou para observar isso? Se a resposta mais óbvia for “atualmente ando vasculhando a vida digital do meu namorado e fico insegura com isso. Trocamos dezenas de mensagens por dia e sempre procuro saber o que ele está fazendo”, então a luz vermelha de alerta está acesa.
 
Outro ponto que sempre trabalho com meus clientes é a “teoria dos conjuntos”. Aquela mesma da matemática. Existe o Conjunto A (você) e o conjunto B (seu namorado), e temos ainda a intersecção de A com B. Neste ponto estão as coisas que vocês compartilham: seus amigos, as saídas, o tempo que passam juntos. Porém, há ainda uma parte que não é compartilhada, pois cada um tem a sua rotina de trabalho, estudos e vida social. A união entre duas pessoas nunca será uma fusão. São duas pessoas distintas, com suas questões, rotinas e cotidianos próprios. E quanto a isso, não há muito o que possamos fazer. O importante é viver verdadeiramente a relação, é a partir disso que a confiança e o companheirismo ficam fortalecidos. Aproveitar cada segundo que vocês estiverem juntos. Poxa, a vida é muito curta, precisamos aproveita-la ao máximo!!!
 
Há uma frase do Osho bastante interessante que ilustra bem o que estou tentando colocar. Com todas essas características colocadas, nos remete ainda a questão da Posse. Que também é algo utópico, pois ninguém pode ter a posse de outra pessoa. Somos todos seres livres, com características próprias, com qualidades e defeitos, é isso que nos faz únicos.
 
Espero ter ajudado, foi um prazer receber a sua participação!
E você? Quer participar aqui da coluna do leitor? Me mande um e-mail: atendimento@psicologoemcuritiba.com.br que a sua participação pode ser escolhida para ser publicada aqui no meu blog!
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