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Participação no caderno comportamento do Jornal Comunicação On-line da UFPR

  • Artigo publicado em: 8 abril, 2010
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Comportamento | Publicada em 08/04/10 às 01h04

Camisinha também é artigo para crianças

Distribuição de preservativo tamanho PP na Suíça causa polêmica entre especialistas
Reportagem Cássia Marocki
Edição Marcela Varasquim

A camisinha para crianças possui formato menor e é colorida

foto: ABRIL.COM
A empresa suíça de preservativos Lamprecht AG acaba de lançar a HotShot – camisinha destinada aos pré-adolescentes entre 12 e 14 anos. Com diâmetro menor que o da camisinha convencional, – 4,5 cm contra 5,2 cm da normal – ela também é colorida, visando atrair seu público-alvo. O novo modelo de preservativo foi criado com base nos resultados de pesquisas europeias sobre os hábitos sexuais entre os jovens. Segundo pesquisa realizada em 2008 com 1.480 jovens entre 10 e 20 anos pela Comissão Federal para a Infância e Juventude da Suíça, os adolescentes estão fazendo mais sexo. Outra pesquisa, realizada na Alemanha com quase 13 mil jovens entre 13 e 20 anos, constatou que, para 25% dos entrevistados, a camisinha padrão é muito grande. Na tentativa de evitar a gravidez precoce ocasionada pelo aumento do sexo entre jovens e pela falta de anticoncepcionais adequados, os novos preservativos foram disponibilizados na Suíça a partir deste ano.
Apesar de os estudos apontarem uma aparente necessidade do produto, o tema tem gerado discussões a respeito das consequencias psicológicas que essa iniciativa pode trazer. Segundo um dos portais mais lidos no país, o 20 Minuten, alguns políticos temem que uma camisinha específica para pré-adolescentes possa incentivá-los a iniciar a vida sexual mais cedo. O jovem veria o preservativo específico como uma nova forma de liberdade. Para o psicólogo e psicoterapeuta Leonardo Fd Araujo, porém, isso não deve acontecer. “Não acredito que a medida possa ter tanta força ao ponto de servir de estímulo à pratica sexual precoce” opina. Ele aponta a importância de uma boa educação sexual. “Reforço o papel dos pais e da escola nesse processo. O ideal é que eles conversem com seus filhos sobre sexo, o tema não pode ser um tabu dentro de casa”, acredita. Segundo ele, a escola também tem o papel de instruir os adolescente e a sexualidade deve ser tratada como algo natural pelos professores, não como um assunto proibido.
A iniciação precoce é ruim?
Para a sexóloga Dra. Marilene Vargas, a resposta é afirmativa. “Jovens que começam a vida sexual muito cedo têm tendências a desvios de comportamento sexual. Há maiores índices de sexo grupal, sadismo, além do sexo aliado ao uso de drogas”. Para Araujo, a principal consequência psicológica é a banalização da sexualidade pelos adolescentes. “Algo que deveria ser especial, para ser vivenciado com alguém especial, acaba se tornando um fato sem importância” comenta o psicólogo.
A dificuldade agora é saber se o produto terá o resultado esperado. Como foi lançada há pouco tempo, ainda não se tem indícios se os jovens estão aderindo a essa ideia. Para a estudante Millena*, moradora de Curitiba, 14 anos, ter uma camisinha do tamanho adequado para sua idade é importante. “Claro que precisa ter, não só para prevenir a gravidez, como também doenças sexualmente transmissíveis” opina. Já Thaís*, 14 anos, acha que não há diferença entre o novo modelo e o preservativo convencional. “Quem já não usava a camisinha, vai continuar não usando” diz a estudante.
No Brasil
Segundo pesquisa da Datafolha de 2008, os jovens brasileiros estão cada vez mais precoces. Entre os meninos, 9% fazem sexo pela primeira vez com 12 anos e 46% deles entre 13 e 15 anos. Ou seja, mais de 50% dos jovens no Brasil começam sua vida sexual antes dos 15 anos. Para Marilene, a camisinha HotShot, embora tenha sido lançada na Suíça, parece uma ideia que pretende chegar à America Latina e África. “Nos países de clima temperado, a sexualidade é mais tardia que nos trópicos” justifica a sexóloga.
Gabriela*, 14 anos, acha que o produto não vai dar certo no Brasil. “Os meninos não vão comprar, porque eles gostam de se gabar que tem o membro grande!” ,brinca. Thaís concorda com ela. “Eles não admitiriam usar um tamanho menor, gostam de se achar ‘superdotados’, teriam medo que as pessoas descobrissem que usam a PP”.
*Os sobrenomes foram omitidos para preservar a identidade das entrevistadas.
A iniciativa de disponibilizar camisinhas para pré-adolescentes não é completamente nova. Já existiam no mercado desde os anos 90 os preservativos denominados “teen”, embora não fossem extrapequenas. Além disso, o fato de se querer distribuir camisinha nas escolas divergiu opiniões e o tema está em discussão até hoje. 
Link para a matéria: “Camisinha também é artigo para crianças”

Tenham uma boa tarde!!

Leonardo Fd Araujo CRP 08/10907
Psicólogo e Coach
Tel: 3093-6222

Rua Padre Anchieta, nº 1923, sala 909
Bigorrilho – Curitiba

Entrevista: Participação no caderno Unimed “Espaço Vida” no Jornal Zero Hora de Porto Alegre

  • Artigo publicado em: 5 novembro, 2009
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Ontem, 4/11/09, foi publicada uma participação que fiz para o carderno da Unimed “Espaço Vida” de Porto Alegre – RS, veiculada no Jornal Zero Hora

A reportagem fala sobre o estresse e suas características. Outros profissionais também foram entrevistados.

É possível ver o caderno a partir deste endereço: http://www.clicrbs.com.br/especiais/diversos/unimed_03.pdf
Para essa publicação, enviei um artigo sobre o otimismo e o estresse, e este foi reproduzido no blog da Unimed “Espaço Vida”:
Conteúdo: unimedespacovida  |  02/11/2009 16h53min

A sabedoria de saber viver intensamente

Uma disposição mais otimista diante da vida e dos acontecimentos previne/atenua o estresse?

Sem dúvida, o otimismo é um aliado e tanto para qualquer pessoa nos dias atuais. A vida está cada dia mais atribulada e atarefada, uma visão otimista perante os percalços cotidianos é sempre positivo. O mundo que nos cerca é cheio de focos de estresse: o trânsito, trabalho, violência, vida financeira, problemas familiares. É aquela velha máxima, ao ver um copo com água pela metade, o otimista vê um copo quase cheio. Já o pessimista o vê como quase vazio. Ter uma visão otimista nos coloca de maneira mais leve e descontraída diante das situações, propiciando uma melhor tomada de decisões e iniciativa.

Logo, temos um melhor entendimento do mundo que nos cerca, e vivemos de uma forma mais intensa e feliz. Muito se fala do pensamento positivo, que nada mais é que uma posição otimista perante os acontecimentos. Sendo assim, a carga de estresse do dia a dia não nos afeta de maneira negativa, mas sim positiva. Certo nível de estresse é necessário para qualquer um, pois nos ajuda a manter o corpo e a mente em alerta.  O que nos é prejudicial é o excesso.

Já o pessimista leva a vida de maneira mais pesada, um verdadeiro fardo. Vê tudo acontecendo a sua volta e só tem pensamentos negativos para os desfechos, ou seja, espera sempre o pior das coisas. Isso, com o tempo, pode tornar-se prejudicial à saúde física e mental. Ainda mais se esse pessimismo vier acompanhado de uma carga grande de estresse.  Mais cedo ou mais tarde o corpo começará a sentir os efeitos, e as doenças relacionadas poderão ser deflagradas, como: hipertensão arterial, disfunções sexuais, insônia, depressão e muitas outras.

Como sabemos, o estresse excessivo é uma grande fonte de doenças, dentre as mais comuns, as cardiovasculares. Uma pessoa estressada libera cortisol no organismo, o chamado hormônio do estresse. Estudos recentes da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia (UCLA) concluíram que a liberação do hormônio cortisol em pessoas que sofrem de estresse crônico leva a uma diminuição da telomerase, uma enzima que controla o envelhecimento das células. Ou seja, quem sofre de estresse crônico envelhece mais cedo e adoece mais. Outros estudos também já relacionaram o estresse com diminuição da resposta imunológica.

A natureza é sábia, nos deu os mecanismos necessários para que possamos lidar com as dificuldades. O cortisol é um hormônio presente em nós humanos e também nos animais. Essa substância, aliada a outros hormônios como a adrenalina, deixa o corpo preparado para lidar com situações difíceis, como por exemplo, fugir de um prédio em chamas, ou então correr em meio a um tiroteio. O que é prejudicial ao corpo é que com a vida cotidiana atual, temos esses hormônios liberados de maneira mais contínua. Sendo assim, o corpo se mantém em constante estado de alerta, só que isso nem sempre é bom, pois precisamos também do repouso.

Hábitos saudáveis de vida, aliados a uma visão otimista do mundo são fórmulas de longevidade e saúde.

* Leonardo Fd Araujo é psicólogo e psicoterapeuta, especialista em psicologia clínica pela UTP-PR, autor do blog Um Psicólogo em Curitiba : www.psicologoemcuritiba.com.br


Publicado no Blog Unimed “Espaço Vida”

Tenham todos uma ótima tarde!
Leonardo Fd Araujo CRP 08/10907
Psicólogo e Coach
Tel: 3093-6222

Rua Padre Anchieta, nº 1923, sala 909
Bigorrilho – Curitiba

Entrevista ao Jornal Comunicação da UFPR

  • Artigo publicado em: 23 junho, 2009
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É com grande satisfação que venho comunicar a minha mais recente entrevista.
Há uns dias o pessoal do Jornal Comunicação me procurou para uma entrevista sobre a psicopatia. Veja abaixo o conteúdo da entrevista:

 

Psicopata: mente cruel em rosto agradável

Criminosos em série, mentirosos, estelionatários. Os psicopatas praticam crimes que para eles são normais
Reportagem Kariny Martins
Edição Rodrigo Batista
SAMANTHA COSTA

Apesar dos crimes que podem cometer, os psicopatas pensam apenas na melhor forma de se beneficiarem

Apesar dos crimes que podem cometer, os psicopatas pensam apenas na melhor forma de se beneficiarem
MELINA DE SOUZA E GUILHERME DE SOUZA

Essa é a imagem que a maioria das pessoas tem dos psicopatas. Mas poucos chegam a esse estado mais grave

Essa é a imagem que a maioria das pessoas tem dos psicopatas. Mas poucos chegam a esse estado mais grave

Charmosos e simpáticos; mentirosos e manipuladores. Os psicopatas não se importam de passar por cima de tudo e de todos para alcançar seus objetivos. Egocêntricos e narcisistas, eles não sentem remorso, muito menos culpa. Se algo ou alguém ameaça seus planos, tornam-se agressivos. São mestres em inverter o jogo, colocando-se no papel de vítimas. E estão sempre conscientes de todos os seus atos, pois, diferentemente do que ocorre em outras doenças mentais, os psicopatas não entram em delírio.

A psicopatia atinge cerca de 4% da população (3% de homens e 1% de mulheres), segundo a classificação americana de transtornos mentais. Sendo assim, um em cada 25 brasileiros enquadra-se nesse perfil. Mas isso não significa, é claro, que todos são assassinos em potencial.

Estudos coordenados por diversos pesquisadores, entre eles o psicólogo americano Randall T. Salekin, da Universidade do Alabama, indicam que, de fato, é comum que os psicopatas recorram à violência física e sexual. No entanto, a maioria dos psicopatas não é violenta. Alguns pesquisadores acreditam até que muitos sejam bem-sucedidos profissionalmente e ocupem posições de destaque na política, nos negócios ou nas artes.

O psicólogo Leonardo Fd Araujo, especialista em psicologia clínica pela Universidade Tuiuti do Paraná, concedeu entrevista ao Comunicação On-line e fala mais sobre a psicopatia e os psicopatas.

Comunicação On-line: O que caracteriza a psicopatia?

Araújo: O egocentrismo, a ausência de culpa e remorso, o excesso de razão e inexistência de emoção são as principais características. Os psicopatas fingem e mentem muito bem, e forjam o afeto. Além disso, há os prejuízos sociais causados por esse tipo de transtorno mental, tais como agressões, estupros e assassinatos. É preciso ressaltar que o psicopata sente prazer em cometer o mal, em conseguir concretizar o que ele almeja. O falsário sente um extremo prazer ao conseguir enganar alguém, assim como o estuprador sente o mesmo ao cometer um estupro. Quando o mal está feito, ele não se culpa e ainda procura cometer outros crimes contra outras vítimas.

Comunicação On-line: O psicopata é pintado geralmente como um assassino. Mas esse é o único perfil de um psicopata?
Araujo: O psicopata apresenta vários perfis. A grosso modo, existe o psicopata leve, moderado e grave. O psicopata leve é o conhecido “171”, aplica pequenos golpes e engana pessoas de bem. O moderado já se envolve de maneira mais contundente com as vítimas dos golpes, que quase sempre envolvem muitas pessoas e grandes somas em dinheiro. Já o psicopata grave, esse sim é o mais conhecido pelo público leigo. É o indivíduo que comete assassinatos a sangue frio, sejam em série ou não. Nos noticiários, infelizmente, volta e meia aparecem casos de assassinos e estupradores seriais, muitas vezes crimes com requintes de crueldade. O que os diferencia é a forma de agir. Uns sentem prazer no estupro, em torturar, outros em torturar e matar.

Comunicação On-line: O que pode levar um indivíduo a cometer atitudes de psicopatas?

Araujo: A psicopatia tem causa multifatorial. Há estudos que demonstram que psicopatas que tiveram uma infância repleta de violência e com uma família desestruturada, podem chegar a cometer crimes graves contra a vida. Ou seja, podem se tornar verdadeiros predadores sociais, causando sérios prejuízos à sociedade. Há também fatores genéticos, fatores próprios de cada indivíduo e fatores de ordem social que quando somados, podem levar à psicopatia.

Comunicação On-line: Existe uma maneira de perceber que uma pessoa é um psicopata?

Araujo: Isso é bem complicado. É sempre bom desconfiar de pessoas que se apresentam de forma sedutora, com idéias mirabolantes, sempre muito agradáveis. A mídia já retratou diversos casos de impostores. Eles se aproveitam de mulheres quase sempre muito bem colocadas profissionalmente, prometem mundos e fundos, enfim, ganham a confiança da vítima. Quando menos se espera, o impostor pede um dinheiro para completar a compra de um imóvel ou de um carro, e promete pagar assim que possível, ou assim que fechar outro negócio. A partir daí, já é tarde para reagir. Geralmente esses impostores somem no dia seguinte sem deixar nenhum vestígio. Coisa parecida acontece nos casos de estupradores e assassinos seriais. O psicopata vem com uma conversa agradável, dizendo que a moça é muito bonita, que quer tirar umas fotos dela para a agência de modelos. Pronto, a armadilha foi colocada, dificilmente a vítima terá escapatória. Esse tipo de abordagem foi usada, por exemplo, pelo Maníaco do Parque em São Paulo.

Comunicação On-line: Uma pessoa que possui um perfil de psicopata nasce com essas características, ou pode adquiri-las?

Araujo: O psicopata já o é desde o nascimento. Mais cedo ou mais tarde, o transtorno pode ser deflagrado, em maior ou menor grau. Estudos demonstram que filhos de psicopatas têm cinco vezes mais chances de desenvolver o mesmo transtorno. Sabemos que todo transtorno mental tem causas biológicas, psíquicas e sociais. Uma criança filha de psicopata, que sofreu abuso e violência, tem ainda mais chances de desenvolver o transtorno. Um jovem pode desde cedo começar a demonstrar os primeiros sinais de que há algo errado. Por volta dos 15 anos pode apresentar os primeiros sinais de transtorno de conduta e se não tratado, pode evoluir para a psicopatia.

Comunicação On-line: Como é o relacionamento social do psicopata? Ele consegue ter uma vida social, com amigos, trabalho e estrutura como outra pessoa qualquer?

Araujo: O relacionamento social de um psicopata é movido por interesses. O problema é que na maioria das vezes é uma via de mão única: as vantagens são almejadas apenas para benefício próprio. Nem que para isso seja necessário passar por cima de quem estiver em seu caminho, causando sérios problemas para quem o cerca. É importante ressaltar que os prejuízos monetários, morais, físicos e psíquicos que as vítimas do psicopata sofrem são incalculáveis. No trabalho, o processo é o mesmo. A vida laboral do psicopata é repleta de desmandos, crises com superiores e intrigas. Para os que convivem com um psicopata, principalmente familiares, a relação é sempre difícil e conturbada. Os familiares percebem que algo está errado, mas para o psicopata está tudo na mais perfeita ordem.

Comunicação On-line: Aos olhos da maioria da população, as atitudes dessas pessoas são reprováveis. O psicopata tem consciência de que aquilo que ele faz é errado?

Araujo: Esse é um ponto importante. O psicopata sabe exatamente o que faz inclusive que tais atos são ilegais ou imorais. Ele tem ciência de que pode ser pego pela polícia e levado à justiça. Sendo assim, o psicopata calcula meticulosamente os seus passos. Um estelionatário ardiloso, por exemplo, planeja cada passo, cada detalhe para que seu plano tenha êxito e para que nada seja descoberto antes do tempo. Tudo o que o psicopata faz é normal e natural, para ele mesmo, é claro. Por não sofrer de remorso ou culpa, comete os piores crimes e atrocidades sem pestanejar.

Comunicação On-line: Assim como outros distúrbios da mente, a psicopatia tem algum tratamento?

Araujo: Para praticamente todos os casos, o tratamento tem pouco ou nenhum efeito. É preciso entender que a maneira de ser do psicopata é algo ruim para nós, mas para eles é algo perfeitamente normal e aceitável. Ainda não soube de nenhum caso de um psicopata estelionatário que passe por uma crise existencial e procure um tratamento. No psicopata grave então, nem se fala. As tentativas de intervenção, para estes casos graves, se dão no meio carcerário. Infelizmente, tais intervenções, são complicadas e conturbadas. Adoraria dizer o contrario, mas ainda não há cura para a psicopatia, e o tratamento se dá visando a redução de danos. Ou seja, é uma tentativa de tratamento que tem como objetivo diminuir os efeitos e os prejuízos sociais causados pelo psicopata.

O link para a matéria: Psicopata: mente cruel em rosto agradável.

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