Estudo levanta a polêmica: homens fiéis são mais inteligentes.

Uma pesquisa publicada pela London School of Economics levantou a seguinte questão: homens com QI mais alto, tendem a ser mais fiéis.

Na realidade os cientistas estavam estudando questões ligadas à evolução da inteligência humana. Descobriram que as pessoas mais inteligentes são mais flexíveis, e tendem a ser mais liberais. Descobriu-se também que muitos são ateus, o que leva a crer que pessoas inteligentes tentem a não aceitar dogmas com facilidade.

O achado secundário do estudo é que homens com QI mais alto tendem a serem mais fiéis. Para lembrar, o QI é o famoso quociente de inteligência.

Mas como assim? O que isso quer dizer?

O estudo explica que isso é uma questão de evolução da espécie. No tempo das cavernas, os homens precisavam ter várias parceiras para gerar muitos descendentes. Ao fazer isso, o seu clã ou tribo ficava fortalecido. Com a evolução da espécie, esse tipo de comportamento se esvaiu, pelo menos em parte.

Eu acredito que uma grande prole hoje em dia não teria serventia em uma grande cidade. Muito pelo contrário. O custo alto de vida e todos os percalços da vida moderna está fazendo as famílias encolherem de tamanho.

No Brasil, segundo o IBGE a quantidade de pessoas por família caiu de 3,6 em 1996, para 3,4 em 2006. Já em outros países desenvolvidos há campanhas para que os casais tenham mais filhos, pois há o temor de que a taxa de natalidade diminuída possa prejudicar a densidade demográfica, bem como a economia desses países no futuro.

Ok, mas voltando ao estudo. Quer dizer então que um homem infiel é burro? Não, isso é algo que não podemos afirmar, mesmo por que esse é um termo pejorativo e que não tem nenhuma serventia no assunto em questão.

O que posso dizer sobre o estudo é que para a Inglaterra ele pode até ser válido. Um país relativamente pequeno, com uma população com acesso a diversos serviços públicos de qualidade, com uma renda per capta maior. Para que essa questão fosse respondida com exatidão para a nossa população, só se o mesmo estudo ou pelo menos os mesmos instrumentos utilizados fossem aplicados por aqui.

Por experiência clínica, posso dizer que a infidelidade está mais ligada a questões emocionais. Não necessariamente ao QI. Tudo vai depender de como o homem teve as suas primeiras experiências com mulheres, da forma pela qual ele as vê e trata. Posso citar até mesmo o comportamento do homem com a mãe, pois é o primeiro modelo feminino que o homem tem contato na vida.

Há quem diga que o homem para trair basta de uma oportunidade, já para a mulher é preciso haver um motivo.

E você, o que achou da conclusão desta pesquisa?

Esse assunto foi notícia, veja abaixo a reportagem de 02/03/2010 do Jornal Nacional:

Tenham todos uma boa tarde!
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