Entrevista sobre Depressão – Rádio Mais

  • Artigo publicado em: 28 fevereiro, 2013
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Confira abaixo a minha participação no programa “Manhã Mais” da apresentadora Carolina Chab da Rádio mais. A entrevista foi ao vivo no dia 18/02/13.
Os transtornos depressivos são considerados um grande problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde. Existe uma projeção da própria OMS que em 2020 a depressão será a segunda causa de incapacitação no mundo. E em 2030, será a primeira. É importante ressaltar que pelo menos, 20% das mulheres e 15% dos homens ao longo de suas vidas terão ao menos um episódio depressivo. Esse tipo de transtorno causa muito sofrimento e sensação de incapacidade.
 
 
Leonardo Fd Araujo
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Projetos do ano novo: como cumpri-los?

  • Artigo publicado em: 21 janeiro, 2013
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É muito comum no réveillon cada um fazer uma reflexão de como foi o ano que passou. Mais comum ainda é criar promessas e metas pessoais para o ano que está se iniciando. 
 
 
 Estamos quase encerrando o primeiro mês do ano, você já começou a cumprir o que prometeu?
 
Se você tiver dificuldade em enxergar as metas ao longo dos meses, divida o ano em quatro trimestres. Assim as metas ficam com um prazo mais curto de resolução, e as vitórias serão mais palpáveis. Sim, temos que comemorar cada vitória. 
 
 
Se você parou de fumar, parabéns é uma vitória pessoal. Se você começou a praticar atividades físicas, ótimo, continue assim! O mais importante é não perder o foco das suas promessas e acordos pessoais. Manter-se conectado consigo mesmo e seguir firme com os propósitos.
 
 
Leonardo Fd Araujo
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21/12/2012 – O fim do mundo?

Sinto em lhes informar, mas o mundo vai realmente acabar! Não no próximo dia 21 de dezembro, mas sim daqui a uns 5 bilhões de anos! Sim, um dia o nosso Sol entrará em colapso, seguindo o seu tempo de vida como estrela. Nesta ocasião, todo o nosso sistema solar, inclusive suas imediações, sofrerá um bombardeio massivo de radiação. Até lá a raça humana estará espalhada pelos quatro cantos do universo e o evento será perfeitamente superado. O salto tecnológico que tivemos desde os anos 40 não me deixa mentir.

Origem das teorias

Sobre o 21/12/12, basicamente o que temos é uma ilação em torno da cultura de duas civilizações: a Maia e a Suméria.

Os Maias tinham estudos astronômicos bastante complexos, observavam muito o céu.  Contavam o tempo de uma maneira peculiar, para nós pelo menos, e por coincidência os arqueólogos só conseguiram encontrar relatos de sua contagem de tempo até o dia 21/12/2012. Com a internet, muitos boatos e teorias foram disseminados e esta data estaria relacionada ao fim do mundo. Tudo isso foi interpretado, por alguns, a partir de dois únicos fragmentos de uma grande pedra com glifos maias e de uma referência ao retorno de um monarca. Durante a conquista espanhola nas Américas central e do sul, boa parte do conhecimento dos povos antigos foi destruída. O que é uma pena, o pouco que sobrou deixou muitas lacunas na história. 
Fragmento de uma pedra Maia em que se atribui o dia 21/12/2012 como o fim da contagem
Pirâmide de Kukulcá (Séc. XII d.C.) – na antiga cidade Maia de Chichén Itzá, onde hoje é o México


Já os Sumérios (5000 a 1500 a.C.), a mais antiga civilização que se tem notícia, tinham uma astronomia bastante avançada. Porém, acreditavam na existência de um planeta chamado Nibiru, e que este um dia poderia passar pela Terra causando uma catástrofe. Resumidamente é isso que temos. 
Gravura Suméria em que se acredita estar retratado o planeta Nibiru


O Mito do fim

Em todas as culturas e civilizações, sempre houve algum tipo de culto ao divino, ao sagrado. Tal tendência acaba que por exercer um fascínio pela “origem ou criação do mundo”. Assim como existem os mitos de criação, também existem os mitos do fim dos tempos. Como podemos ver no caso dos Sumérios, o “arquétipo do fim do mundo” existe desde sempre. A ideia de um cataclismo, da hecatombe e catástrofes naturais globais preocupa a humanidade desde os seus primórdios. Inclusive no cristianismo, há a ideia do início e do fim. O homem conseguiu dominar boa parte da Terra e seus recursos, mas nunca conseguiremos dominar as forças da Natureza, muito menos as do Universo. Isso sim é alarmante, demonstra como somos pequenos diante de forças potencialmente devastadoras.


Agora, retire toda a tecnologia e o conhecimento científico acumulado pela humanidade nos últimos 2000…2500 anos, pelo menos. O que teremos? A Natureza! Era a partir dela que o homem antigo vivia e experimentava. Dependíamos e muito do sol, das chuvas e das estações do ano. Imagine um terremoto ocorrendo em uma antiga cidade Maia, qual a explicação científica que existia naquela época? Provavelmente nenhuma! Essa força da Natureza era rapidamente ligada a alguma divindade ou a um acontecimento especial.

As forças naturais devastadoras assombram a humanidade desde sempre. Creio que esse é um dos motivos que se torna tão fácil acreditar, ou ao menos suspeitar, de mitos e previsões apocalípticas relacionadas ao fim do mundo. Dentre os quais temos possíveis terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, secas, doenças e corpos celestes caindo na Terra.

Essa distância entre o mito e a realidade que para nos é, ao menos hoje, perfeitamente compreensível, não era visto desta maneira por antigas civilizações naquele momento. Acabava que por ocorrer que aquilo que não posso explicar e é algo estanho a mim, é algo divino e fora de controle. A distância entre ligar esse fato a algum possível acontecimento catastrófico futuro é mínima. 

Quem não se lembra do Tsunami de 2004? Naquele evento estima-se que mais de 200 mil pessoas morreram em decorrência da catástrofe natural. E por coincidência foi bem nessa época, mais precisamente em 26 de dezembro, próximo às festas de fim de ano. Já aqui no Brasil tivemos diversas catástrofes naturais, com milhares de mortos. A mais recente foi a das chuvas na região serrana do estado do Rio de Janeiro, as enchentes e desmoronamentos mataram milhares de pessoas. Agora imagine se tais eventos tivessem ocorrido milhares de anos atrás, como é que nossos antepassados interpretariam?


No que podemos evoluir

Penso que o mais significativo é o simbolismo em torno desta data. Caberá a nós “pegar os limões e fazer uma limonada”. A meu ver, poderíamos usar essa data como um marco, verdadeiramente um divisor. Acredito que a humanidade está sim passando por uma mudança. É possível que estejamos realmente vivenciando o fim de um ciclo e o início de outro. Assim como a humanidade saiu da Idade Média (também chamada de idade das trevas) e viveu o Renascimento, com as ciências e as artes sendo lapidadas por grandes gênios como Leonardo Da Vinci. Nos dias de hoje, caberá a nós mantermos tudo nos eixos para que possamos aproveitar ao máximo e elevar mais uma vez a nossa condição como espécie. Diferenças sutis no dia a dia podem fazer grande diferença para todos.
“A Bolinha Azul” nome carinhoso dado à foto da Terra tirada durante a missão Apollo 17 em 1972



Já conseguimos mandar o homem até a Lua, robôs e sondas estão neste momento explorando os quatro cantos do sistema solar. Conseguimos domar a força da gravidade com os nossos aviões e construímos edifícios de centenas de metros de altura. Sem dúvida evoluímos muito como civilização. Tudo isso não serve de nada, se continuarmos a tratar nosso semelhante com desprezo, com falta de respeito e sem amor.


O que podemos fazer? Viver, é isso que podemos fazer. Viver verdadeiramente como se não houvesse o amanhã. Amar ao próximo como a si mesmo, fazer as coisas pensando não apenas no que pode ter em troca, mas sim no que tal feito irá contribuir para a coletividade.


Que 21 de dezembro de 2012 seja uma data iluminada e que possa ser lembrada como um marco de nosso tempo, um virtuoso recomeço!

Abaixo um clipe da música What a Wonderful World de Louis Armstrong. Na minha opinião uma das mais belas declarações de amor ao planeta e à humanidade.

Leonardo Fd Araujo
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Participação em matéria sobre Depressão – Folha de Londrina

  • Artigo publicado em: 29 novembro, 2012
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Segue abaixo o scan da matéria que tive o prazer de participar na Folha de Londrina. Um agradecimento especial à jornalista Aline Vilalva pelo convite.

Tenham uma boa semana!


Folha de Londrina – Matéria sobre Depressão – Leonardo Fd Araujo – 10/10/2012

Depressão – Folha de Londri… by Leonardo Fd Araujo on Scribd

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O vício digital

  • Artigo publicado em: 24 outubro, 2012
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Em tempos de hipermodernidade, estamos cada vez mais interagindo com o mundo através de ambientes virtuais. Muitos pais, desde cedo, entregam seus filhos aos cuidados das babás eletrônicas modernas: TV, computador, smartphones, tablets e vídeo game. Com a rotina atribulada e com a violência crescente nos grandes centros, acaba tornando-se mais cômodo para todos que os filhos fiquem mais tempo em casa. 
 
Cuidado, pois você pode estar criando um ambiente favorável para que o seu filho torne-se dependente de internet e afins. Temos apenas que ter a noção de que todos nós precisamos de momentos de qualidade em família e em um círculo de amizades. Isso ajuda a nos motivar a continuar firme na caminhada.
 
Um adolescente que passa muitas horas por dia na frente de um computador pode estar deixando de vivenciar muitas coisas, mesmo que todo esse tempo seja em uma lan house com “amigos reais”. Se isso passar batido, quando esse mesmo adolescente tornar-se um adulto, apenas irá transferir o mesmo padrão.
 
É preciso estar atento ao isolamento social, esse é um dos maiores perigos de um possível vício em internet. Por mais que aparentemente estejamos 24h rodeados de pessoas no mundo virtual, essas relações passam a ser baseadas apenas em siglas (facebook, twitter, youtube, games).
 
Alguns sintomas podem servir de alerta para medir uma possível dependência em redes sociais, games e/ou internet:
 
Prefere ficar conectado a se relacionar com pessoas fora das redes;
 
Utiliza o smartphone/tablet enquanto faz suas refeições e com isso acaba ignorando e deixando de interagir com quem está na mesma mesa que você;
 
Utiliza enquanto está caminhando, deixando de observar as coisas a sua volta;
 
“Fala” com quem está a sua frente sem olhar nos olhos e continua teclando no celular;
 
Usa o aparelho na cama antes de dormir e acaba se esquecendo do seu parceiro(a);
 
Em casa, passa horas em frente ao computador, tablet ou smartphone e deixa de interagir com os outros entes da família;
 
Mesmo sem nenhum compromisso, checa os e-mails várias vezes por hora, bem como as redes sociais;
 
Esses sintomas também se relacionam a jogos on-line: dar preferência a jogar no computador/console do que jogar uma partida de basquete com a turma, por exemplo; 
 
mudança repentina ou gradual no comportamento: o adolescente aparenta estar mais impulsivo, grosseiro e violento com os pais;
 
isolamento: o jovem fica muitas horas por dia encerrado no quarto, e prefere ficar lá a desempenhar atividades com amigos ou familiares;
 
alteração no padrão de sono: o jovem passa a dormir muito tarde, dorme pouco. Isso acarreta problemas de concentração nos estudos, bem como na retenção de conteúdos, pois a memória de curto prazo fica comprometida;
 
queda no desempenho escolar: com as horas na frente do computador aumentando, e os livros de deixados de lado, as notas na escola começam a cair. Também por culpa da alteração do padrão de sono;
 
alteração repentina ou gradual do círculo de amizades: o jovem “perde” os amigos ou então faz outros apenas pela internet. As amizades passam a ser rasas e puramente digitais.

 

 

Assista no final da postagem o Profissão Repórter de 23/10/2012 que fala sobre os “Jovens Conectados”. É um documentário que todos deveriam assistir. Podemos ver claramente crianças e adolescentes que estão entregando suas vidas ao uso de uma interface tecnológica. Uns passam horas por dia em uma lan house, outros não largam o celular nem dentro de sala de aula. Isso não é saudável. Há relatos de casos de abandono escolar, pequenos furtos para sustentar as horas de lan house e ainda agressividade e ansiedade generalizada ao se deparar com a distância do computador. Uma mãe relata a vivência com o filho como a de uma mãe de um dependente químico.
 
É um alerta e tanto! Converse com seu filho. Não deixe que um meio tecnológico subtraia a subjetividade e a beleza de uma fase tão importante no desenvolvimento humano. Onde estão os jogos de tabuleiro que serviam de diversão para toda a família? Ou então aquela sessão de cinema com muita pipoca e guaraná? Temos muitas possibilidades de diversão, cabe a nós usar a nossa criatividade! Caso sinta que a situação fugiu de controle, procure ajuda, consulte um psicólogo!
 

Tenham uma ótima tarde!

 
Profissão Repórter de 23/10/2012  “Jovens Conectados”

Jovens Conectados – 23-10-2012 – Profissao Reporter from PsicologoemCuritiba on Vimeo.

 

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