Estudo brasileiro revela por que gostamos ou não do cheiro de uma pessoa

Uma pesquisa brasileira desenvolvida na UFPR (Universidade Federal do Paraná) levantou evidências genéticas em relação à atração ou repulsa ao cheiro de outras pessoas. O cheiro que exalamos informaria para os demais, informações sobre uma região do DNA denominada MHC. O nosso nariz funciona como um sensor que capta essas diferenças do MHC.

Durante a pesquisa desenvolvida com voluntários, cada um usou um sache por uma semana, para que este ficasse impregnado com o cheiro daquela pessoa. No final, os voluntários foram convidados a sentir o cheiro do sache dos outros participantes. O resultado foi que pessoas com o MHC parecido, geralmente não se sentiriam confortáveis com o cheiro do outro. Por sua vez, pessoas com o MHC diferente sentiram-se confortáveis com o cheiro.

Segundo a pesquisadora Dra. Maria da Graça Bicalho da UFPR, a repulsa das pessoas com o MHC parecido, pode ter ligações com a questão da variedade genética. Pessoas com o MHC diferente, em suma, seriam mais diferentes geneticamente: “Essa seria uma garantia a priori de descendentes com maior diversidade genética e com melhores condições de sobrevivência”, explica a pesquisadora.

Seria essa uma comprovação cientifica de que os opostos se atraem? Essa pesquisa é muito importante, principalmente para comprovar diversas indagações que a ciência tem sobre os componentes genéticos e biológicos do amor.

Sem dúvida nenhuma temos alguma afinidade biológica, algo que nos foi passado desde os primórdios da espécie humana. O que não podemos esquecer jamais, é que não importa termos o MHC diferente do nosso parceiro, se no restante do cotidiano do casal não há uma ligação especial. Tal ligação, pode ser chamada como aquela famosa química que muitos comentam.

O jogo da sedução, o carinho e o afeto, devem fazer parte de qualquer relacionamento, seja um recente ou um casamento de muitos anos. Sem isso, o casal acaba partindo para a tão temida rotina. E essa é uma barreira difícil de se quebrar com o tempo. A rotina leva ao comodismo, e depois disso à amizade. O casal acaba ficando “amigo”, ao invés de ser realmente um casal que se ama, que se curte e vive a vida intensamente.

Abaixo, uma reportagem sobre o assunto. Jornal Hoje 10/12/2009: Pesquisa desvenda por que gostamos ou não do cheiro de uma pessoa:

Tenham todos uma ótima tarde!

E você? O que achou desta pesquisa??

Leonardo Fd Araujo CRP 08/10907
Psicólogo e Coach
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